Ao contrário do que alguns poderiam imaginar, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, onde a atenção deveria ser praticamente exclusiva para salvar vidas, seguem as denúncias de perseguição no Governo Flávio Dino.

Nesta semana, o deputado federal Edilázio Júnior já denunciou, na Câmara Federal, a intimação de algumas pessoas que, através de um grupo de WhatsApp, queriam organizar uma carreata em protesto ao Governo Flávio Dino, mas foram parar na Superintendência de Investigações Criminais prestando depoimentos (reveja).

Nesta quinta-feira (21), o Blog recebeu outra denúncia de perseguição na gestão comunista. O alvo dessa vez seria um policial civil de Imperatriz.

De acordo com a denúncia, o policial civil Manoel Aroucha Souza, mais conhecido como Aroucha, coincidentemente depois de se filiar ao PSD (partido comandado pelo deputado Ediázio), para disputar as eleições de Imperatriz , o policial foi simplesmente transferido de cidade.

Pior, é que a transferência nem se deu para uma cidade próxima, mas sim para a cidade de São Vicente de Férrer, distante simplesmente quase 550 km de Imperatriz, onde o policial tem esposa trabalhando e filhos matriculados neste ano de 2020.

O curioso é que mesmo com a carência de policiais na segunda maior cidade do Maranhão, o policial Aroucha, que ao longo dos 20 anos prestando serviço em Imperatriz não possui uma advertência, foi transferido logo após confirmar o desejo de disputar as eleições para vereador por um partido de Oposição a gestão comunista.

Perseguições políticas – Vale destacar que dentro da área de Segurança do Governo do Maranhão, essa não é a primeira vez que esse tipo de perseguição política é denunciada.

A própria eleição do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, que é delegado da Polícia Civil, muito se deu pela população não ter aprovado a sua transferência de Imperatriz, logo depois de anunciar a intenção de disputar as eleições 2016.

Em Timon, quem também foi vítima foi o Coronel Schnneyder, que assim que confirmou a intenção de disputar a Prefeitura de Timon em 2020, foi retirado do comando do 11º Batalhão da Polícia Militar na cidade e transferido para outra localidade.

O problema é que a população do Maranhão já deu provas que não compactua com esse tipo de atitude e essas perseguições acabam sendo um verdadeiro “tiro no pé”, como foi no caso do Assis Ramos.

É aguardar e conferir como a população de Imperatriz e Timon vão reagir, nas urnas, nos casos do policial Aroucha e do Coronel Schnneyder, respectivamente.