Rocha responsabiliza Dino por Operação Nostrum

por Jorge Aragão

A Operação Nostrum, deflagrada na semana passada pela Polícia Civil e Ministério Público do Maranhão, que teve como alvo o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), ainda segue repercutindo no meio político.

Depois do próprio Josimar afirmar que achou estranha a operação e dizer que só aconteceu após a sua saída do grupo político do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), agora foi a vez do senador Roberto Rocha ser mais enfático e responsabilizar Dino pela Operação Nostrum.

Nas redes sociais, Roberto Rocha ao criticar o governador sobre um episódio em Chapadinha, onde teria sido deselegante com a prefeita de Chapadinha, o senador afirmou que Dino “esperou Josimar viajar para mandar invadir a residência dele, com show pirotécnico, helicóptero e tudo mais”.

Roberto Rocha disse que o episódio deixa evidenciado a prática de Flávio Dino como político.

“Neste caso, fica mais que evidenciado a prática do governador comunista em usar a polícia e parte do Ministério Público e da Justiça como seu instrumento político, eis que essa investigação é de 2015 a 2019, época em que Josimar era deputado estadual, e enquanto ficou aliado a Flávio Dino esse processo dormia em uma gaveta do palácio”, destacou.

O senador maranhense também questionou a competência de quem autorizou a busca e apreensão na residência dos deputados Josimar de Maranhãozinho (federal) e Detinha (estadual).

“Além disso, jamais um juiz de base poderia mandar invadir a residência de um casal de deputados(um federal e outro estadual). Lógico, isso é competência do TJ”, completou.

Flávio Dino, pelo menos até agora, não respondeu as graves acusações, preferiu adotar um silêncio sepulcral, mas a Operação Nostrum segue tendo desdobramento.

É aguardar e conferir os “próximos capítulos”.

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“MA é o sanguessuga dos impostos federais”, diz Roberto Rocha

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha voltou a criticar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), pelos altos impostos cobrados no estado.

Rocha fez questão de ressaltar que a gestão de Flávio Dino vai sobrevivendo graças a uma “compensação” do Governo Bolsonaro.

“A cada R$ 10 milhões que o ‘Maranhão de Flávio Dino’ arrecada, recebe 18 milhões do ‘Brasil de Bolsonaro’. Não fosse por essa compensação, a situação do MA seria ainda mais grave do que é hoje. Uma vergonha, que a depender do governo comunista que está aí, só tende a piorar!”, afirmou.

O senador maranhense foi ainda mais enfático ao afirmar que o Maranhão é o sanguessuga dos impostos federais. Roberto Rocha destacou que é o Maranhão, governado por Flávio Dino, o estado que mais recebe e menos arrecada.

“MA: o sanguessuga dos impostos federais Dos 27 estados, 15 arrecadam mais impostos federais do que recebem de volta da União. Enquanto 12 recebem mais do que arrecadam. Adivinha qual é o que mais recebe e menos arrecada? Naturalmente, só poderia ser o Maranhão”, afirmou o senador.

Combustível – Já sobre o valor atual da gasolina, Roberto Rocha fez uma postagem, com imagem, detalhando sobre como é a composição do preço final do produto, que tem sido alvo de inúmeras reclamações. O senador ainda satirizou o governador Flávio Dino, que vive afirmando que são bandidos que culpam os governadores pelo alto valor do combustível.

“Muitas vezes os mocinhos precisam agir para o bandido reagir. Aí está a composição de um litro de gasolina no estado do Maranhão”, afirmou.

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O legado de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado federal e presidente do PSD no Maranhão, Edilázio Júnior, fez uma postagem nas redes sociais destacando o que ele chamou de “legado de Flávio Dino”.

Na postagem, Edilázio fez questão de ressaltar o que aumento na gestão Flávio Dino no comando do Palácio dos Leões: extrema pobreza, perseguição política e orçamento para propaganda.

“Esses são os índices que mais cresceram na gestão do governador comunista: aumento da pobreza, perseguição política e o gordo orçamento da propaganda que só tem o objetivo de vender um mundo de fantasia para o Brasil inteiro. Esse é o legado que o comunismo vai deixar no Maranhão”, destacou Edilázio.

Errado ele não tá, né???

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Uma lição de Milton Campos

por Jorge Aragão

Por José Sarney

O tema “reforma” esteve sempre presente nos debates políticos. Passei 54 anos no Parlamento e não teve uma legislatura em que não houvesse alguma coisa para reformar.

A Reforma Agrária era o tema quente, e ser adepto dela valia um certificado de comunista. Discutindo isso com Milton Campos, ele me advertiu: “Olha, Sarney, aqui sempre tem alguma coisa para reformar e, quando as reformas forem feitas, não precisamos mais de reformas”.

Milton Campos foi um dos maiores políticos que conheci e um dos maiores que tivemos. Dele, que cultivava uma ironia fina, contava-se muitas histórias. Quando era governador de Minas, houve uma greve de ferroviários em Divinópolis, onde havia uma grande concentração de trens que cruzavam Minas. O caso alcançou uma repercussão grande. O secretário do Interior foi a ele e disse que, para evitar maiores problemas e agitação e para conjurar a greve, deviam mandar um trem com soldados da Polícia Militar. Milton Campos, ao receber a sugestão, respondeu com a seguinte ordem: “É melhor mandar o trem pagador”.

Muitos parlamentares são notórios por sua agilidade e rapidez de raciocínio. O mais famoso desses era Winston Churchill. Entre nós, outro grande mordaz era Carlos Lacerda. O deputado Baby Bocaiuva, excelente parlamentar, resolveu apartear Lacerda e interrompeu um discurso seu: “O senhor só vem aqui para insultar, censurar, condenar…”. Carlos Lacerda retrucou: “E aí vossa excelência vem colocar pó de mico no meu discurso…”.

Mas a surpreendente e grande lição que ouvi do Milton Campos — grande orador parlamentar — foi esta: “Sarney, depois de longos anos no Parlamento e frequentando sempre a tribuna, cheguei à conclusão de que o Congresso não é lugar de falar, é lugar de ouvir. Hoje estou mais ouvindo do que falando. E o que ouço não é de bom-tom para meus ouvidos”.

Calcule se Milton Campos estivesse no Parlamento hoje, que conselho daria? Talvez só restasse uma posição: entrar na Ordem dos Cartuxos, a mais radical já surgida na Igreja, fundada por São Bruno com o apoio de seu discípulo, o Papa Urbano II. São Bruno tinha como base de sua Ordem o silêncio total, a solidão só rompida para as celebrações do culto divino. Tudo isso para ouvir Deus, no silêncio que permite que O escutem no mais profundo do nosso ser.

Muito costurados entre humor e reforma nos arriscamos a fazer uma reflexão sobre os nossos dias. O Parlamento é diferente hoje, como diferente é fazer política. Mas são necessárias educação e boas maneiras para que a política possa ser lugar de soluções, são necessários diálogos e silêncio para olhar numa bola de cristal, para vislumbrar o futuro, que hoje nos parece uma manhã do antigo fog londrino ou um habub desses que se levantam agora nas terras secas do cerrado, lavradas na espera da chuva.

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Livro destaca a importância da advocacia pública nos municípios

por Jorge Aragão

Tudo pronto para o lançamento do livro “A implementação da advocacia pública como função essencial a justiça nos municípios brasileiros”, de autoria de Alexsandro Rahbani Aragão Feijó e Ana Beatriz Getelina Sousa.

O livro vai destacar a importância da advocacia pública para uma justiça efetivamente mais justa no Brasil.

Lembrando que a advocacia pública devidamente implementada em todos os entes da federação representa, em primeiro lugar, um direito e uma garantia da sociedade brasileira.

No entanto, esse direito ainda está longe de ser uma realidade nos 5.570 municípios brasileiros.

No livro, os autores conseguem registrar com maestria a dimensão e importância da função da advocacia, demonstrando a sua necessidade especialmente nos municípios brasileiros.

O lançamento acontecerá na próxima quinta-feira (14), a partir das 18h30, na Livraria AMEI, no São Luís Shopping.

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PSB confirma que quer indicar vice de Lula, Dino é cotado

por Jorge Aragão

O sonho do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), em compor chapa com o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como vice-presidente nas eleições de 2022 ainda não está sepultado, pelo menos se depender do seu partido.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em entrevista ao O Globo, confirmou que o partido não só tem interesse, como trabalha para indicar o nome do candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula.

“No momento, nossa pretensão (para 2022) é modesta. Mas, pelo tamanho que o PSB tem, pela sua capacidade de renovação, qualquer que seja o candidato (à Presidência) que ele apoie, o PSB deveria ter a condição de vice. Se apoiarmos o Lula, defendemos, sim, um vice”, afirmou.

Para isso, o PSB aposta em três nomes que chegaram ao partido recentemente. Os deputados Marcelo Freixo, ex-PSOL, e Tabata Amaral, ex-PDT, além do nome do governador maranhense, que deixou o PCdoB.

Siqueira aposta ainda no “socialismo criativo”, que é um dos motes desse novo programa da legenda, que tem foco em temas como economia criativa, sustentabilidade ambiental e empreendedorismo. Da esquerda ao centro, a leitura dos novos quadros é que o espaço ocupado pelo PSB, fora da rixa entre PT e PDT, tem maior capacidade de diálogo para além da esquerda — aspecto que, julgam eles, será fundamental para montar uma aliança capaz de tirar Jair Bolsonaro do poder.

É aguardar e conferir, mas para Flávio Dino a esperança é a última que morre.

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Boca torta

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Enquanto ocupei o cargo de secretário de comunicação de São Luís, me abstive de fazer uma das coisas que mais gosto, que é analisar os cenários políticos e comentar sobre aquilo que acredito possa vir a acontecer em cada uma das possibilidades que neles se apresentem.

Se fizesse de forma diferente, poderia parecer para alguns, que eu estaria na verdade expondo propositalmente o pensamento do prefeito Eduardo Braide, o que eu até poderia fazer se esse fosse o estilo dele, coisa que não o é. Para outros poderia parecer que eu estaria vazando informações sigilosas do prefeito, coisa que eu jamais faria, até porque uma das coisas mais difíceis no atual cenário político maranhense é ler com clareza e exatidão o que Eduardo pensa, devido ao fato dele ser extremamente discreto e contido no que diz respeito às suas estratégias e posições políticas.

O melhor que tinha a fazer era me manifestar o menos que pudesse, e foi o que eu fiz.

Hoje, já não mais na SECOM, ninguém poderá dizer que eu estou falando pelo prefeito ou deixando escapar alguma informação sigilosa vinda dele.

Dito isso, vamos direto ao assunto. Gosto de analisar cenários políticos e imaginar como eles podem ficar. Faço isso instintivamente, e como todo instinto, é difícil de ser domado.

Na tentativa de definir o que está acontecendo na política maranhense neste momento, esculpi uma frase que até parece sinopse de filme de Christopher Nolan, “À proporção que o tempo passa, o espaço se afunila”. Se bem que prefiro frases mais para títulos de filmes de Frank Capra: “Do mundo nada se leva” ou “A felicidade não se compra”.

Tudo isso parece muito óbvio, porém, os possíveis cenários políticos do Maranhão são tudo, menos óbvios. Vejam só: A distância temporal do pleito é um fator preponderante. Muito pode acontecer em um ano; As indefinições partidárias pesam no contexto, inclusive quanto a volta das coligações; A conjuntura nacional implicará decisivamente no resultado das eleições estaduais, e no Maranhão isso será ainda mais decisivo, tendo em vista a rusga pessoal entre o governador e o presidente; A grande quantidade de candidatos, inicialmente postos nas pesquisas, dificulta o claro entendimento da realidade política maranhense; A demora do governador na definição de quem será o candidato de seu grupo político, trava o tatame de combate interno do grupo palaciano e nos deixa sem perspectivas claras; As definições antecipadas de apoio a esse ou a aquele candidato, engessa a disputa e faz com que os indecisos busquem grupos onde possam ter mais visibilidade e prestígio…

Além disso, a falta de informações mais precisas e mais confiáveis, sobre como pensam e como poderão agir em cada situação possível, personagens importantes dessa ópera, como Roseana Sarney, Roberto Rocha e Josimar de Maranhãozinho, aumenta a dificuldade de leitura do contexto. Inclusive o fato de não se saber como se posicionará o prefeito Eduardo Braide, é um agravante nisso tudo.

Por falar nesses quatro destacados personagens da política maranhense, um importante analista amigo meu colocou uma pulga, grande e ruidosa, atrás de minha orelha. Garantiu a mim que há uma imensa possibilidade dos três primeiros nomes citados no parágrafo anterior, se juntarem para apoiar Edvaldo Holanda Junior, fazendo com que o ex-prefeito de São Luís, que é reconhecidamente uma boa pessoa, possa se viabilizar e garantir uma vaga no segundo turno das eleições de governador do ano que vem. Candidatura que se realmente chegar ao segundo turno, teria o decisivo apoio também do quarto nome citado, até por instinto de sobrevivência.

Nada disso é certo, mas se acontecer desta forma, a disputa pelo governo do Maranhão, deverá ser realmente entre Edvaldo e Brandão ou Weverton.

Como dizia o velho Lister Caldas: “Quem viver, verá”.

PS: Passei algum tempo sem escrever sobre política, mas pelo visto é realmente verdade que o hábito do cachimbo deixa a boca torta!…

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“Bandido vê bandidagem”, diz Rocha em resposta a Dino

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha não deixou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), sem resposta, após Dino voltou a chamar de bandidos quem quer atribuir aos governadores o alto valor da gasolina e do gás de cozinha.

O comentário de Dino; “E os bandidos que dizem que a “culpa é dos governadores” ? O que dirão ?”, foi após um novo reajuste da Petrobras.

Para Roberto Rocha, a primeira coisa que um bandido vê é bandidagem e escreveu isso ao lado de um espelho. Veja abaixo a postagem do senador em resposta a Flávio Dino.

“Quando um dentista olha alguém, a primeira coisa que ele vê é o dente, o sapateiro é o sapato, o cabelereiro é o cabelo e o bandido é bandidagem”, alfinetou.

Flávio Dino, como de costume, não respondeu, mas deve escalar alguém para essa tarefa.

É aguardar e conferir.

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Com Thiago Diaz e Kaio Saraiva, anuidade da OAB/MA ficou mais cara

por Jorge Aragão

Virou piada na advocacia maranhenses, uma das propostas do pré-candidato a presidente, Kaio Saraiva, atual responsável pelas finanças da OAB/MA.

De acordo com a promessa de Kaio Saraiva, se eleito presidente da OAB/MA, concederá desconto de 20% aos advogados com isenção no IRPF.

Acontece que a dupla, que tenta permanecer no poder, poderia ter reduzido a anuidade, principalmente no período pandêmico em que a maioria dos advogados e advogadas maranhenses tiveram seus ganhos reduzidos, e muitos até zerados, mas não fizeram.

Para se ter uma ideia, em 2019, sob o comando de Thiago Diaz como presidente e Kaio Saraiva como tesoureiro, a OAB/MA cobrou dos advogados, anuidade no valor de R$ 780,00.

No ano seguinte, 2020, um dos piores anos da história da advocacia, com o Judiciário parado por um longo tempo, a anuidade saltou para R$ 830,00, o que deixou a maioria dos advogados revoltados, e pasmem, o valor cobrado em dezembro de 2020, chegou ao absurdo valor de R$ 888,10, um verdadeiro absurdo.

Agora, em pleno 2021, ano de eleição, Kaio Saraiva tenta subestimar a inteligência dos advogados e advogadas maranhenses e diz que vai reduzir a anuidade caso seja eleito.

Conta outra, afinal seria cômico se não fosse trágico.

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Camarão oficializa pré-candidatura ao Governo do Maranhão

por Jorge Aragão

Agora é oficial. O secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão (PT), oficializou a sua pré-candidatura ao comando do Palácio dos Leões, na noite de sexta-feira (08), na cidade de Pedreiras.

O anúncio oficial aconteceu durante Caravana do Partido dos Trabalhadores na cidade de Pedreiras, que contou com a presença dos principais dirigentes do partido no Maranhão.

Camarão fez questão de destacar o anúncio oficial da sua pré-candidatura nas redes sociais e passando a ser mais um nome do grupo político do governador Flávio Dino (PSB) pré-candidato ao Palácio dos Leões.

“Agora, sou oficialmente pré-candidato ao Governo do Maranhão, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O anúncio ocorreu hoje, na Caravana do PT realizada no município de Pedreiras, onde meus companheiros ratificaram meu nome como representante do partido. Vamos em frente na luta por um Maranhão sempre melhor”, destacou Felipe Camarão.

É aguardar e conferir.

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