Utilizando as redes sociais, o deputado federal e vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Washington Quaquá (PT-RJ), criticou a Operação Venire da Polícia Federal, deflagrada nesta semana e que alcançou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Quaquá pediu para terminarem o espetáculo e disse para não contarem com ele com atitudes de dois pesos e duas medidas.

“Que Bolsonaro cometeu crimes e terá que pagar por eles eu concordo e não tenho dúvidas (sem anistia!). Que seja feito o devido processo legal e lhe deem o direito de defesa! Mas ações espetaculosas e desmoralizantes por parte do Judiciário e da Polícia Federal não só não têm meu apoio como têm meu repúdio!”, postagem acima.

“Eu não concordo com métodos da Lava Jato e do estado policial nem contra Lula (que era e é inocente) e nem contra Bolsonaro (que cometeu vários crimes!), mas todos têm direito ao devido processo legal e a proteção de sua imagem antes de ter seu processo transitado e julgado! Não contém comigo pra ter um peso e duas medidas!”, completou o deputado.

Pelo visto muita gente, inclusive petistas, não concordaram com tamanho da operação e da abordagem, principalmente pelo eventual crime cometido.

O prefeito Eduardo Braide assinou, nesta quarta-feira (3), com o Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), o Termo de Cooperação Técnica para execução do Programa “MPT na Escola”. A parceria firmada na sede do Executivo Municipal é realizada por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e tem o objetivo de conscientizar a sociedade, por meio da comunidade escolar, para a erradicação do trabalho infantil e demais formas de violação dos direitos da criança e do adolescente.

“Queremos erradicar o trabalho infantil na nossa cidade e essa parceria com o Ministério Público do Trabalho contribui muito com essa luta. As crianças que vivem esta realidade têm o seu ciclo educacional quebrado e é isso que não queremos. Lugar de criança é na escola”, destacou o prefeito Eduardo Braide, após assinatura do Termo de Cooperação Técnica.

Participarão do projeto os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, nas escolas localizadas em áreas de vulnerabilidade social com potencial para registros de casos de trabalho infantil entre os seus estudantes. As unidades selecionadas foram: U.E.B. Mário Andreazza (Centro), U.E.B. Frederico Chaves (Centro), U.E.B. Carlos Madeira (Itaqui Bacanga), U.I. América do Norte (Vila Embratel), U.E.B. Olinda Desterro, U.E.B. Luzenir Mata Roma (Rural), U.E.B. Tancredo Neves (Cidade Operária), U.E.B. Antônio Vieira (Cidade Operária), U.E.B. Menino Jesus de Praga, U.E.B. Ronald Carvalho, U.E.B. Primavera (Anil), U.E.B. Rubem Teixeira Goulart (Anil), U.E.B. Newton Neves (Anil), U.E.B. Luís Viana (Coroadinho), U.E.B. Gomes de Sousa (Rural), U.E.B. Augusto Mochel (Rural), U.E.B. Odylo Costa Filho (Itaqui Bacanga), U.E.B. Aquiles Lisboa (Itaqui Bacanga).

A secretária municipal de Educação de São Luís (Semed), Caroline Marques Salgado, expressou a sua satisfação com esta parceria pela importância das ações educativas de combate ao trabalho infantil nas escolas municipais de São Luís. A iniciativa ajuda a combater a evasão escolar e a violação do direito básico à educação de crianças e adolescentes. “O trabalho infantil traz prejuízos para o desenvolvimento das crianças e essa parceria com o MPT-MA vai fortalecer e tornar esse combate ainda mais efetivo. Melhorar a educação de São Luís e garantir os direitos fundamentais básicos dos estudantes é compromisso do prefeito Eduardo Braide e estamos empenhados nisso”, enfatizou a gestora.

Para o procurador-chefe do MPT-MA, Luciano Aragão, “essa parceria também contribui para o alcance de uma meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de erradicar o trabalho infantil na capital maranhense”.

Além das atividades realizadas nas escolas, o programa também realiza um concurso que valoriza os melhores trabalhos literários, artísticos e culturais dos estudantes, sempre com a temática do trabalho infantil e a importância da educação no desenvolvimento desses alunos. A premiação do concurso é uma forma de reconhecer e divulgar os melhores trabalhos desenvolvidos pelos estudantes e agradecer a dedicação dos educadores envolvidos nas ações de prevenção à violação dos direitos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Também esteve presente no ato de assinatura, a chefe da assessoria técnica pedagógica da Semed, Patrícia Caldas.

A pedido da Prefeitura de São Luís, uma nova audiência de mediação foi marcada para este sábado (29), entre a própria prefeitura e os sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transportes, para por fim a greve dos rodoviários que chegou ao quinto dia na capital.

De acordo com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, um acordo foi firmado com o SET e a greve deverá ser oficialmente encerrada nesta nova audiência no MPT. A tendência é que os ônibus voltem a circular normalmente já na tarde deste sábado.

A Prefeitura de São Luís fincou os pés e manteve a palavra de só voltar a repassar o subsídio ao SET após o cumprimento do acordo celebrado em fevereiro deste ano, onde os empresários se comprometeram a melhorar o transporte público da capital.

Apesar do desgaste político que a paralisação proporciona, Braide teve a coragem de enfrentar o problema e os empresários, contando com o apoio da população, já que o usuário do transporte público de São Luís não suportava mais pagar um alto valor na passagem, saber que a prefeitura pagava ainda um subsídio, diante de um sistema de transporte com vários problemas.

No novo acordo, os empresários, além de pagar o reajuste dos rodoviários, se comprometeram em providenciar o retorno imediato de 80 ônibus (retirados na pandemia), a inclusão de mais ônibus no sistema de transporte da capital até setembro deste ano e o retorno dos ônibus com ar-condicionado. Também como foi prometido por Braide, não teremos um novo reajuste na tarifa.

O curioso é que os críticos seletivos de plantão, após o anúncio feito pelo prefeito, simplesmente optaram por um silêncio sepulcral e encerraram, temporariamente, a politicagem.

Sendo assim, é aguardar e conferir a audiência no MPT.

Novamente a população da Grande Ilha deve ter o dissabor de não ter o transporte público coletivo à sua disposição nesta terça-feira (25). O Sindicato dos Rodoviários confirmou que a categoria entrará novamente em greve.

A decisão foi tomada após uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) sem nenhum acordo entre as partes.

Além do Sindicato dos Rodoviários, participaram da audiência o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), a Prefeitura de São Luís e o Governo do Maranhão, que, respectivamente, respondem pelo o transporte urbano e semiurbano da Grande Ilha.

O SET afirmou que não tem caixa para pagar o salário deste mês dos rodoviários e disse que o pagamento dos subsídios que deveriam ter sido pagos por prefeitura e governo estariam atrasados.

Prefeitura de São Luís e Governo do Maranhão foram representados pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) e Agência de Mobilidade Urbana (MOB), mas não se posicionaram sobre regularizar o repasse.

Vale lembrar que a SMTT, na semana passada, através de uma Nota informou que só repassaria o valor do subsídio após o SET garantir a melhoria do transporte público coletivo, como inclusive está celebrado em acordo (reveja).

É aguardar e conferir, mas deveremos ter mais um dia complicado nesta terça-feira.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), através das redes sociais, rechaçou a possibilidade de envolvimento de petistas nos atos do dia 08 de jeneiro, quando existiu ataque aos Três Poderes.

Dino classificou os golpistas de insanos, ao rebater essa tese que tem sido ventilada por oposicionistas, principalmente após a divulgação do vídeo onde apareceu o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Gonçalves Dias, interagindo com alguns dos invasores.

“Os terroristas atacaram as sedes dos TRÊS PODERES, não só o Palácio do Planalto. Logo, se tudo foi “armação do PT”, os presidentes da Câmara, do Senado e do STF também participaram ? Realmente esses golpistas são insanos. Mas não são maiores do que a LEI. Renovo a solidariedade aos 3 Poderes, atacados pelo terrorismo político no dia 08/01”, destacou o ministro.

A fala de Dino acaba sendo direcionada para oposicionistas que têm defendido de que houve articulação de membros próprio Governo Lula para a depredação dos prédios públicos, na tentativa de fazer recair culpa sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Só que apesar de repudiar a tese, Dino não conseguiu explicar a postura adotada por Gonçalves Dias.

Pelo visto, a CPMI que será instalada na quarta-feira (26) poderá dar muitas respostas aos brasileiros.

É aguardar e conferir.

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista) do Congresso Nacional sobre os atos do dia 08 de janeiro ainda nem foi instalada, mas a disputa pelo comando já movimenta bastante os bastidores da política nacional.

A instalação da CPMI, após tentativa do Governo Lula de brecar a comissão, deverá acontecer na quarta-feira da semana que vem, dia 26 de abril.

Diante dos últimos acontecimentos, principalmente envolvendo o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Gonçalves Dias, o Governo Lula não teve mais como evitar a CPMI e agora a disputa é pelo comando da comissão que vai apurar o acontecido no dia 08 de janeiro, quando da invasão dos Três Poderes.

O PL, maior partido do Congresso Nacional e autor do pedido da CPMI, quer indicar o deputado federal André Fernandes (CE) para comandar a comissão. O PT, que era contra a instalação, agora quer o comando da CPMI e promete travar uma árdua disputa.

Relatoria – Enquanto os dois brigam pelo comando da CPMI, o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), quer a relatoria para o seu partido.

Lira que recentemente conseguiu montar o maior Bloco da Câmara dos Deputados, com 173 parlamentares de nove partidos (PP, União Brasil, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Avante e Patriota), trabalha pela indicação do deputado André Fufuca.

O maranhense é aliado e de extrema confiança de Lira e atualmente é o nome mais cotado para a relatoria da CPMI.

É aguardar e conferir, afinal na semana que vem o clima deve ferver em Brasília.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), que sempre foi muito ativo ao comentar os lamentáveis episódios ocorridos no dia 08 de janeiro, quando os três poderes foram atingidos, optou pelo silêncio no episódio da troca de comando do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

O então ministro do GSI, o general da reserva Gonçalves Dias, deixou o cargo após o vazamento de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto, onde Gonçalves Dias aparece durante invasões golpistas, inclusive interagindo com alguns dos invasores/golpistas.

Apesar de não comentar a troca no comando do GSI e nem o fato de Gonçalves Dias estranhamente ter colocado sigilo de 5 anos sobre os vídeos dos ataques ao Palácio do Planalto, Dino fez questão de destacar a ida do secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, para assumir interinamente o GSI.

“Nosso secretário-executivo Ricardo Cappelli vai cumprir mais uma missão transitória, na gestão do Gabinete de Segurança Institucional. Tenho certeza de que o fará com seriedade e dedicação. Enquanto isso, a Secretaria-Executiva do MJSP será conduzida por Diego Galdino. Sob o comando do nosso presidente Lula, atuamos unidos e com pleno senso patriótico. Aqui não tem tempo ruim”, destacou Dino.

Apesar do silêncio de Flávio Dino, que já disse ser contra a CPI dos atos golpistas, os últimos acontecimentos têm pressionado os parlamentares a mudar de ideia e assinarem em prol da instalação da CPI.

É aguardar e conferir.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PT), reagiu duramente as ilações de que o PT e o PCC teriam ligações, após a ação da Polícia Federal que prendeu onze criminosos que estavam arquitetando um plano para matar autoridades, entre elas o senador Sérgio Moro (União).

Dino diz que é canalhice esse tipo de afirmação sobre o PT e PCC. O ministro ainda mandou um recado para parlamentares que estariam defendendo essa ideia.

“Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”, afirmou Dino.

Uma pena que o ministro não tenha reagido assim quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou sorrindo que a operação da PF era uma “armação” do senador Sérgio Moro.

A declaração absurda e digna de repúdio não atingiu apenas a Moro, mas a Polícia Federal e o próprio ministro Flávio Dino, que já havia saído em defesa da instituição, mas dessa vez optou por um silêncio sepulcral.