Durante sessão na Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quarta-feira (08), o deputado Yglesio Moyses (PRTB) cobrou da polícia respostas sobre a elucidação da morte do jornalista Maldine vieira, no último dia 1º de maio, na Casa da Rosana, no Olho d’Água.

Segundo o laudo do IML, Maldine foi vítima de afogamento e asfixia, mas o questionamento são as circunstâncias como a morte ocorreu, já que a piscina não era funda e existiam cerca de onze pessoas no local.

Yglesio disse não descartar a possibilidade de homicídio culposo ou mesmo um crime preterdoloso. O parlamentar entende que não foi uma fatalidade.

“Maldine, nessa situação, foi levado por uma pessoa que antes ele criticava nas redes sociais para uma casa noturna aqui de São Luís. Uma situação tão grave, que o Maldine, vítima dessa enfermidade gigantesca que ataca a vida das pessoas, entrou numa espécie de surto. E se eu sou amigo de alguém, com 10 pessoas sentados numa mesa – se a solidariedade humana ainda existe -, as 10 pessoas mesmo que estejam num momento de recreação, ao ver uma pessoa que estava sob efeito de substâncias químicas, em surto, cair numa piscina […] e aí parece que tinha um policial lá e ele supostamente ajudou -, ele é deixado por todos lá e uma pessoa de 1 metro e 75 cm morre afogado numa piscina de 1 metro e 60 cm de profundidade. São coisas que não dá para entender. E isso está sendo colocado como se fosse uma grande fatalidade, e não foi. Nós estamos falando aqui de um possível homicídio culposo ou eventualmente investigar até o preterdolo”, disse.

Yglésio finalizou apelando para que as autoridades policiais possam dar mais atenção ao caso e, definitivamente, elucidar o que ocorreu com Maldine Vieira.

“O laudo do IML diz, morreu afogado, não foi por abuso de substância; não foi o coração que parou; foi o pulmão que encheu de água enquanto 10 pessoas celebravam numa mesa. Então existe uma omissão caracterizada. Vamos acompanhar, pedir e cobrar uma elucidação desse caso”, finalizou.

É aguardar e conferir.