O deputado estadual Júlio Mendonça (PCdoB), nesta terça-feira (19), apresentou Requerimento na Assembleia Legislativa do Maranhão solicitando a suspensão da tramitação da proposta do deputado Yglesio Moyses (PSB) que concede Título de Cidadã Maranhense a ex-primeira dama do Brasil, Michelle Bolsonaro (PL).
Júlio Mendonça alega “vício formal”, já que a homenageada não atende a exigência de ter residência fixa no Maranhão pelo período mínimo de dez anos.
A ponderação é correta, mas se o deputado não alongar o debate, se comprometendo a não permitir que mais homenagens sejam feitas desrespeitando a legislação vigente, vai ficar parecendo que Júlio Mendonça age com “dois pesos e duas medidas”, uma vez que não tomou a mesma atitude quando o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), em novembro de 2023, recebeu o Título de Cidadão Maranhense.
Obviamente que, assim como Michelle Bolsonaro, Alckmin não tem residência fixa no Maranhão. Só que na oportunidade, além de silenciar, Júlio Mendonça ainda aplaudiu pessoalmente a homenagem. Vide foto abaixo.
O debate não pode ser político-partidário, ou seja, quando é um aliado pode transgredir a legislação, mas quando é um adversário precisa se respeitar os critérios.
É necessário que a AL decida, de uma vez por todas, se quer seguir desrespeitando a legislação e banalizando o Título de Cidadão do Maranhão, se vai alterar a legislação ou se efetivamente, independente de quem seja o homenageado, cumprirá a legislação.
É aguardar e conferir, mas, de preferência, sem politicagem desnecessária.
Mais uma vez você foi perfeito Jorge.
Mas Jorge, o próprio Yglesio contestou o título de situação maranhense dado a Ricardo Capelli e vc não coerência.ja que agora Yglesio que dar título de cidadão maranhense vá Michele Bolsonaro.
Perfeito Diniz, mas naquele momento NINGUÉM, inclusive Júlio Mendonça foi a favor de Yglesio. Agora, Yglesio está sendo incoerente em propor a Michelle Bolsonaro, e Júlio Mendonça também incoerente por falar somente agora e ter silenciado antes. Simples assim;
Essa turma da esquerda é hipocrisia pura, quando é eles tudo pode tudo é certo, fala sério
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Boa Jorge. O que os esquerdopatas não compreendem é que não estamos analisando merecimento, mas legalidade. Só que para eles, quando são os aliados, pode-se tudo, mas quando é adversário não pode. Uma vergonha.
Jorge, esses vagabundos do legislativo não sabem o que significam ponderação, coerência e caráter.
Efeito do vírus PTlula3. Animador de plateia 2. Pelo o que eu sei está correto, mas pelo o que eu estou vendo está errado. Assim que funciona o comunismo.
BRASIL, A REPÚBLICA DOS BAJULADORES. Em 1808, quando a corte portuguesa se instala no Brasil para fugir de Napoleão, era proibido imprimir livros. Assim que nasce a “Impressão Régia”, nasce também a bajulação oficial. Fazer uma dedicatória elogiosa a algum poderoso era uma boa maneira de conseguir ser publicado, na única tipografia do país, controlada pela Coroa. Quem inaugura a prática é o Visconde de Cairu, o primeiro a fazer uma dedicatória de obra impressa a D. João VI. No Maranhão não poderia ser diferente, desde a colonização a sua história foi marcada pelo domínio dos senhores de escravos, com jugo e submissão. Assim sendo, a subserviência dos descendentes se tornou cultural. Atualmente, tal prática já não se justificaria mais, especialmente, na política, contudo, vez por outra, aparece uns xeretas que não conseguem desvencilhar-se do atavismo colonial. Infelizmente!!!