A ADEPOL (Associação de Delegados de Polícia) do Maranhão, após Assembleia Geral Extraordinária, realizada na noite da terça-feira (12), anunciou algumas medidas contra o que tem chamado de sucateamento da Polícia Civil maranhense.

A decisão tomada pelos delegados e delgadas da PC do Maranhão terão impacto direto na rotina do cidadão maranhense e acabou sendo tomada pela “desimportância com que o governo tem tratado as questões relativas às demandas da Polícia Civil”. Veja abaixo as medidas que serão tomadas.

1) 30 dias sem qualquer tipo de representação policial. SALVO, EM CASOS ESTRITAMENTE NECESSÁRIOS (a partir de 18 de setembro):
02) Não mandar releases à Ascom;
03) DPCS da Capital e do Interior Não
responderão por cidades sem que haja lotação formal;
04) Não se deslocar para missões em outras cidades sem pagamento prévio de diárias;
05) Não receber apresentações de ocorrências após as 18h em cidades sem plantão;
06) Cumprimento da instrução normativa que trata dos plantões, conforme previsto, 72h de folga para cada 24h trabalhada.

A ADEPOL fez questão de reconhecer o esforço do atual governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), para tentar solucionar o problema, mas também ressalta que seria preciso avançar bem mais para evitar o sucateamento da Polícia Civil, “que seria por conta de décadas de abandono e que foi intensificado nos últimos oito anos”, leia-se Governo Flávio Dino.

“A ADEPOL reconhece no governador Carlos Brandão a intenção de mudar esse quadro de quase colapso em que se encontra a polícia civil, fruto de décadas de abandono e que foi intensificado nos últimos oito anos, trata-se de uma herança maldita, porém, é preciso mais do que apenas boas intenções, são necessárias ações concretas e imediatas que demonstrem de maneira insofismável que a atual gestão do Governo do Maranhão dará a segurança pública a importância que toda sociedade espera”, destacou a assossiação.

É aguardar e conferir.