É inegável a importância de eventos como o 1º Seminário Nacional de Legisladoras – Mulheres no Poder, realizado pela UNALE em parceria com a Assembleia Legislativa do Maranhão, mas muitos políticos, infelizmente, ficam apenas na teoria.
Já o deputado estadual Carlos Lula (PSB) quer mais do que teoria e tem defendido abertamente, e na prática, a presença de mais mulheres na política brasileira.
Para ampliar a participação das mulheres na política, o deputado Carlos Lula defendeu a reserva de metade das cadeiras para o público feminino no parlamento nas próximas eleições. Hoje, há uma reserva apenas de candidaturas.
“Há séculos as mulheres sofrem por não poderem ocupar os espaços mais importantes na sociedade, mesmo sendo maioria na população brasileira. Discussões como essas têm um papel muito importante na garantia desses direitos. Acredito que possamos ir além, o que eu defendo é a paridade entre homens e mulheres nas vagas do parlamento, 50% das vagas para cada gênero. A Câmara Federal montou um grupo de trabalho para discutir uma minirreforma eleitoral que deve ser levado ao plenário da Casa na próxima semana, esperamos que essa paridade possa ser uma das pautas dessa minirreforma eleitoral”, ressaltou o parlamentar.
Carlos Lula já via feito essa proposta, como sugestão, para o deputado federal Rubens Júnior (PT-MA) que é o relator do texto da minirreforma eleitoral. Veja abaixo.
É importante que surjam mais propostas dessa natureza, principalmente defendida por homens, pois só assim as mulheres, que curiosamente são a maioria entre os eleitores brasileiros, possam efetivamente ter mais espaços na política.
É aguardar e conferir, mas de parabéns Carlos Lula pela iniciativa.
Ideias interessantes e parece mais preparado do que o Duarte
Sou contra reserva de mercado, mas a ideia poderia ser discutida sim
Se for pra eleger figura igual Eliziane Gama, é melhor deixar como está!
Tem uma pergunta que não quer calar: Se as mulheres formam a maioria do eleitorado, porquê elas não se auto elegem, sendo necessário o falseamento de candidaturas inexistentes para cobrir cotas já obrigatórias de candidaturas? Esse negócio de cotas é um tiro no pé, simples assim
Não Francisco, a falta de oportunidade é algo latente, fora o machismo. Se muitos partidos não conseguiram respeitar a cota de gênero, tanto que vereadores, em todo o Brasil, estão perdendo o mandato. A desigualdade impera, infelizmente;