Com a presença da ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia, a CDD (Comissão de Defesa da Democracia) do Senado Federal, sob a presidência da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), debateu nesta quarta-feira (16) em audiência pública o equilíbrio entre os Poderes da República e a democracia no Brasil, marcando o início dos trabalhos legislativos do colegiado recém-criado pela Casa.
“Essa audiência pública é um momento histórico para o Senado Federal. Pela primeira vez em sua existência, a Casa conta com uma comissão permanente com foco absoluto na questão da democracia e também das liberdades”, disse a senadora.
Ela enalteceu a inciativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de propor a criação da CDD, após os atos golpistas de 8 de janeiro.
“A formação dessa comissão que transcende ao Senado, é um gesto simbólico de mostrar ao Brasil que a democracia é um patrimônio inalienável que deve ser regada e vivificada a cada momento de nossas vidas. Os atos do dia 8 de janeiro, quando dependências e bens dos prédios centrais dos Três Poderes foram depredados, demonstram que a democracia não é instituto que se firma por si só. Por trás dela deve estar à vontade muito intensa de uma Nação, a consciência e o coração de cada cidadão”, disse Eliziane Gama, ao defender a ‘democracia como instrumento para a consolidação da paz e da justiça social’ no País.
A presidente da CDD lamentou os ‘tempos tumultuosos’ enfrentados pela democracia não só no Brasil, mas em diversos países.
“O totalitarismo como uma forma nova de agir, agora cavalgando mentiras e narrativas apenas, continua à espreita para assassinar regimes democráticos”, pontou.
Eliziane Gama disse ainda que a comissão estará sempre aberta para zelar pela liberdade dos brasileiros, e que vai atuar para a ‘compartilhar’ e ‘frutificar’ ideias para a defesa permanente do Estado Democrático de Direito.
Harmonia – A ministra Cármen Lúcia defendeu a importância da harmonia entre os Poderes, e lembrou episódios recentes de ataques à democracia no Brasil.
“É a harmonia dos poderes que dá a paz social, e quanto mais formos capazes de sermos organizados e harmônicos nas nossas conversas, mais chegaremos ao único caminho disponível para que a gente tenha uma vida em paz”, disse a ministra.
Idealizador da CDD, o senador Rodrigo Pacheco disse que a comissão é de grande importância diante dos ataques à democracia no País e no mundo.
“Não foi só o acontecimento de 8 de janeiro que nos impôs a necessidade de uma reflexão, de uma comissão permanente dessa natureza de defesa da democracia”, explicou, destacando que a CDD terá também como atribuição a troca de experiências e intercâmbio com outros países para debater temas fundamentais para a manutenção do Estado Democrático de Direito.
Será se esse pessoal pensa que no Brasil ninguém estuda e porconseguinte não entende o conceito de democracia, quem tem o poder contextual e circunstancial pode usar os meios de comunicação e dizer o que acham e o que querem sobre o conceito, sem nenhuma preocupação com o receptor da sua fala, fala essa, que em sua grande maioria está fora da essência do verdadeiro conceito de democracia.
Essa dai vai tomar nas entranhas em 26 kkkk morta viva da politica maranhense