O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), admitiu, nesta sexta-feira (02), que se reuniu mesmo com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), após uma ação da Polícia Federal em Alagoas.
A Operação Hefesto da Polícia Federal, deflagrada nesta semana em Alagoas, alcançou Luciano Cavalcante, ex-assessor de Arthur Lira e que atualmente trabalha na trabalha na liderança do PP na Câmara Federal.
Lira não teria ficado satisfeito com a operação da PF e seria um dos motivos de sua insatisfação com o Governo Lula.
Ao ser questionado sobre o encontro, Dino confirmou que esteve na residência oficial da Câmara dos Deputados, após a operação da PF. O ministro, no entanto, disse que só “falou o óbvio”.
“Falei o óbvio: ordem judicial. Sou senador, ele é o presidente da Câmara. Anormal se eu tivesse ido lá antes da operação policial, o que jamais ocorreria”, disse Dino.
É assim que funciona? Quer dizer que aliados não podem ser alvo da PF? Nem sei quem é pior, Lira ou Dino que ainda se submete a se reunir para isso
Os dois se merecem, farinha do mesmo saco. Brasil, país do clientelismo e da corrupção. Uma vergonha!