Não é de agora que o deputado federal Pedro Lucas (União Brasil) tem defendido abertamente a exploração, pela Petrobras, da  Bacia Pará-Maranhão.

O parlamentar maranhense tem apostado inclusive que a bacia pode ser uma das mais promissoras na produção petrolífera, chegando a ser chamada de o novo pré-sal.

Pedro Lucas tem sempre ressaltado que a exploração dessa bacia irá assegurar ao Maranhão arrecadação de tributos e royalties, entre outros investimentos que beneficiará os maranhenses.

No entanto, infelizmente, Pedro Lucas anunciou que por uma negativa do IBAMA teremos um atraso na exploração da Margem Equatorial.

“Infelizmente o Ibama negou a licença para a Petrobras perfurar poço de petróleo no litoral do Amapá. Mais atrasos na exploração da Margem Equatorial, um importante passaporte para o futuro do setor no país e para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste. Espero que, em breve, a operação aconteça, de forma segura e responsável. Temos uma janela de oportunidade, não podemos perder o novo pré-sal que pode estar na Margem Equatorial”, destacou Pedro Lucas.

A Margem Equatorial é a mais nova fronteira marítima de exploração de petróleo e gás do Brasil. Esta região brasileira, que está sendo chamada de o “novo pré-sal”, pode ter grande potencial para novas descobertas, como os casos de sucesso exploratório alcançados nas bacias sedimentares na Guiana e Suriname.

A região se estende por mais de 2200 km e está situada entre o extremo norte do Amapá e o litoral do Rio Grande do Norte. Além disso, é composta por 5 bacias sedimentares: Foz do Amazonas, Para-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

É aguardar e conferir, mas é impressionante como “Deus dá a farinha, mas vem o Diabo e rasga o saco”.