Acostumado a ser criticado por declarações polêmicas, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi quem criticou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por comentários feitos sobre a guerra entra Rússia e Ucrânia.

“A paz está muito difícil. O presidente [da Rússia, Vladimir] Putin não toma iniciativa de paz, o presidente [da Ucrânia, Volodmir] Zelenski não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando contribuição para a continuidade desta guerra”, disse Lula em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A declaração do petista ocorre um dia após o presidente ter defendido o fim do envio de armamentos para a Ucrânia e afirmado que os EUA precisavam “parar de incentivar a guerra”.

“É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz pra gente poder convecer o Putin e o Zelensky [presidentes da Rússia e da Ucrânia, respectivamente] que a paz interessa a todo mundo — e a guerra só tá interessado, por enquanto, aos dois”, afirmou Lula.

Diante das declarações, que não repercutiram nada bem nos Estados Unidos, Bolsonaro criticou Lula e ainda aproveitou para detonar a participação de Stedile na comitiva que foi a China.

“Da China o cara acusa os EUA de incentivar a guerra. Diz também que o conflito, no momento só está interessando a Putin e a Zelensky. Lula, Dilma e Stedile, juntos, mais um vexame para a política externa brasileira”, criticou Bolsonaro.

Dessa vez foi o quase sempre criticado por suas declarações, Bolsonaro, criticar declarações do seu sucessor na Presidência do Brasil.