Infelizmente não prevaleceu o bom senso e os professores, na sua maioria, seguem intransigente e decidiram rejeitar a mais nova proposta do Governo do Maranhão, apresentada na última terça-feira (21), durante audiência no Ministério Público.

O Governo do Maranhão garantiu um reajuste de 11%, pago em somente duas vezes, sendo a primeira parte retroativa a janeiro e a segunda a partir de julho. Além disso, incluiu novas progressões e titulações.

No entanto, nada disso foi suficiente para encerrar a greve da categoria, que já está na quarta semana. Nas assembleias realizadas pelo Sinproesemma, a maioria dos professores decidiu por rejeitar a proposta e exigir o reajuste de 14,99%, como foi feito pelo Governo Federal.

O problema é que o reajuste só seria obrigatório quando o piso nacional não é pago, o que não é o caso, uma vez que o Governo do Maranhão já paga acima do piso, como confirmou as decisões do Poder Judiciário decretando a greve ilegal.

Nova decisão – Falando em decisões judiciais, mais uma saiu e novamente em desfavor do Sinproesemma. A nova decisão, do desembargador Jamil Gedeon, determinou o bloqueio de quase R$ 358 mil da conta do sindicato (veja aqui).

Sendo assim, a greve ilegal dos professores da rede pública estadual está mantida e seguindo prejudicando os alunos maranhenses, principalmente aqueles que se preparam para o ENEM e o Vestibular da UEMA.