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Declaração de Lula não atinge apenas Moro, mas alcança a PF

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parece que vai seguindo o péssimo exemplo do seu antecessor e se perdendo com as palavras, com afirmações toscas e totalmente desnecessárias.

Se já não bastasse o que trouxe a público na entrevista ao site Brazil 247, na última terça-feira (21), quando declarou que repetia um “mantra”, quando esteve preso na Polícia Federal (PF), que sempre que recebia visitas e estas perguntavam se ele “estava bem”, respondia: “Só vou ficar bem quando eu foder com o (Sérgio) Moro”, Lula voltou a ser extremamente infeliz nesta quinta-feira (23).

Depois de silenciar diante da revelação de um plano para executar a vida de um senador da República, no caso Sérgio Moro, Lula, de maneira absurda e sem nenhuma prova, afirmou que o plano descoberto pela Polícia Federal era uma “armação” do próprio Moro.

“Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso, eu vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro”, afirmou Lula ao comentar o assunto.

A fala de Lula, além de irresponsável, não atinge apenas Moro, mas alcança a Polícia Federal, instituição de maior credibilidade entre os brasileiros.

Para Lula, a Polícia Federal teria deflagrado uma operação contra um facção criminosa, em cinco estados brasileiros, onde utilizou cerca de 130 agentes e cumpriu 13 prisões, tudo por conta de uma “armação” do Sérgio Moro.

A declaração de Lula também atinge a fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que de maneira acertada, saiu em defesa da PF, quando alguns, de maneira tão irresponsável quanto Lula, fizeram ilações da operação da PF com a afirmação de Lula sobre Moro, quando estava preso em Curitiba.

Uma pena que agora Flávio Dino não possa sair em defesa da PF, mas que devia, devia.

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