É realmente muito estranho a repentina mudança de postura do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Estadual e Municipais do Estado do Maranhão) nas tratativas com o Governo do Maranhão.
Durante mais de sete anos no Governo Flávio Dino o sindicato jamais esboçou nenhuma reação e aceitava calado e pacificamente a informação que os salários recebidos pelos professores maranhenses eram o maior do Brasil. Obviamente que nessa conta estava embutida a polêmica GAM (Gratificação Pela Atividade do Magistério).
Nem mesmo quando o Governo Bolsonaro reajustou o piso nacional da categoria em mais de 33%, o Sinproesemma questionou o Governo do Maranhão pelo mesmo reajuste.
No entanto, mudou o governador, o Sinproesemma mudou a postura e deixou a hibernação e passou inclusive a atacar o novo governador do Maranhão, Carlos Brandão.
Vejam que o Sinproesemma não exigiu do Governo Flávio Dino o mesmo 33% concedido pelo Governo Bolsonaro, mas agora, com um outro governador, o sindicato exige que o Governo Brandão conceda cerca de 15% de reajuste, para equipar o que foi dado pelo Governo Lula.
Em propaganda na TV Mirante, o Sinproesemma chega a afirmar que o governador é um fora da lei. Veja na parte de cima da postagem.
Pior é que a atual greve do Sinproesemma já foi declarada ilegal por dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, justamente pelo fato de que ambos entendem que o Maranhão já paga o chamado Piso Salarial Nacional dos Professores do Magistério.
Sendo assim, o Governo do Maranhão segue com a mesma narrativa de que paga acima do piso nacional e com um dos maiores salários do Brasil, pois entende que o salário dos professores da rede pública maranhense é formado pelo vencimento, titulações e pela Gratificação Pela Atividade do Magistério – mais conhecida como GAM.
A narrativa do Governo do Maranhão, que pode até estar equivocada, mas tem o respaldo do Poder Judiciário, é a mesma, o que mudou abruptamente foi a postura do Sinproesemma que deixou de ser um “puxadinho” do Palácio dos Leões para agredir o atual governador, chamando-o de “fora da lei”.
Diante do impasse, a greve está no seu terceiro dia e com prejuízo enorme para os alunos.
Jorge, é nítido que o sindicato só faz politicagem e usa os professores como massa de manobra. Eram subservientes a Flávio Dino e agora é justamente o comunista que ordena essa greve, o Yglesio já tem dito isso
Creio que ao opinar sobre uma questão, deve-se ao menos conhecer um mínimo sobre o assunto. Os professores não são “massa-de-manobra”, pois se fizesse uma pesquisa, veria que eles estiveram nas ruas, na Assembleia Legislativa, no Palácio dos Leões, mesmo sem o apoio do sinproesemma naquele período e só parou de lutar quando não houve mais possibilidades de fazê-lo. Não tente denegrir a imagem do professor, por favor. Isso é crueldade para com uma categoria que está sempre mostrando o valor da resistência, mesmo quando se sente derrotado pela sociedade e pela própria categoria.
A questão não é se o SINPROESEMMA foi leniente com o ex-governador, o mais importante é o Estado pagar o piso do magistério!
Claro q é importante se questionar a mudança de postura de um sindicato q representa uma categoria tão importante. Além disso, repito o q está no texto a narrativa de pagar o piso nacional e um dos melhores salários segue a mesma, logo quem não contestou antes, não tem moral e respaldo para contestar agora, afinal o q mudou???;
Jorge,o direito de reinvindicação dos sindicatos é atemporal,vc sabe disso.Os puxa sacos do DINO(PCdoB)perderam a eleição.Respeitosamente discordo da maioria dos comentarista nesta tua postagem.Abç!
Sim, mas o problema é que os professores, uma categoria ‘pensante’ é q não deveria ter se deixado servir de massa de manobra do sindicato, nem antes e nem agora;
Meu senhor, quem não protestou contra o governo foi o sindicato. Os professores foram às ruas. Se o senhor não se recorda disso, faça uma pesquisa e constará a veracidade do que estou dizendo. Agora, sejam quais forem os motivos de o Sinproesemma estar ao lado dos professores na luta em 2023, não nós importa. O que importa é o objetivo: que é de o governo cumprir a lei do Piso salarial do Magistério – desta vez com o apoio do sinproesemma. De modo que, se o governo não paga o piso, está infringindo à lei, independentemente de quem esteja à frente dele. Portanto, isso, por si só, é o suficiente para ser considerado “fora da lei”. Mas certamente não interessa aos professores que o Governo do Maranhão descumpra quaisquer leis, muito pelo contrário, o que se exige é o cumprimento do piso salarial nacional.
Minha senhora, sinceramente não vi esses professores nas ruas e muito menos protestando contra os seus representantes, que não chegaram lá de paraquedas, ao contrário, foram escolhidos pelos professores para lhe representarem. A afirmação ‘fora da lei’ além de grosseira é equivocada, afinal a lei, ou seja o Judiciário, já afirmou que o Maranhão paga o piso nacional, logo o governo não é obrigado a reajustar o salário dos professores, pois já faz isso antes do reajuste. Compreenda q essa não é uma opinião minha, mas uma constatação dos fatos que estão postos. Acho e entendo que professores deveriam SEMPRE ser a categoria mais valorizada, mas infelizmente nem sempre é. No entanto, não posso fechar os olhos para a politicagem q está acontecendo no sindicato e muito menos para o que a Justiça já decidiu;
Merdas desses , a maioria incompetentes , querem garrotear as autoridades. Patifes !!
Perfeita observação, porque essa afirmação de maior salário e já pagar o piso sempre aconteceu, mas o sindicato não dizia nada, bastou mudar o governador para mudar o discurso e a postura
Veja com uma greve dessa modifica a vida das pessoas. A jovem de 16 anos que morreu carbonizada no cinema era estudante da rede pública e só estava ali por conta da greve. Sem greve, ela estaria na sala de aula ou em casa estudando, não no cinema numa terça-feira de tarde. Reflitam professores, não sejam capachos desse sindicato que é meramente um antro de politicagem
Ridícula, corporativista e, principalmente, politiqueira a atitude do SINPROESEMA, porém não haveria de se esperar que um braço podre do Flávio Dino agisse diferente com quem não lhe entregou o estado de porteira fechada. Brandão age como governador de um estado, parabéns. Por outro lado lado, deve colocar as barbas de molho porque o fogo ministerial de Brasília mira na sua moleira.
É mesmo de se estranhar que o sindicato não tenha cobrado os 33% do ano passado, não questionar sobre o piso e agora na mudança de governo fazer greve pelos 15% e chamar o governo fora da lei. O que será que os sindicalistas recebiam do governo passado para ficar calados?
Mas a direção do sindicato, sempre foi ligada ao PC do B, portanto amiguinha do FD