Por Joaquim Haickel
Todo mundo, em algum momento da vida já foi insultado. Comigo não foi diferente. Já me chamaram de gordo, de careca, de feio, de vascaíno, de malufista, de sarneyzista e de direitista, entre outras coisas. Em nenhuma dessas oportunidades eu me ofendi, pois eu era ou fui ou sou tudo isso mesmo. Ninguém pode ou deve se ofender com a verdade.
Hoje um grande amigo meu, só para me provocar, me chamou de bolsonarista e com isso eu fiquei muito zangado, pois isso eu nunca fui, não sou, e de forma alguma jamais serei. Sou muita coisa, mas não sou burro!
***
Melhor coisa que poderia acontecer para o Brasil seria a prisão de Bolsonaro.
Caso ele seja preso, duas coisas maravilhosas iriam acontecer: Ele teria a punição que merece, por nos devolver aos braços de Lula e da esquerda e também ficaria claro que hoje nosso país vive em um regime de exceção.
***
Para tudo há um preço, e isso é normal e correto. Anormal e incorreto é você fixar um preço baixo demais para a sua coerência e para o seu caráter. Depois você não poderá reclamar de quem resolver pagar por eles.
***
A história está cheia de exemplos de erros graves cometidos por pessoas celebres. Quem não os conhece, acaba por repeti-los! Aqueles que primeiro defenderam o uso da guilhotina durante a Revolução Francesa, mais tarde se tornaram vítimas dela, viu meu camarada!…
***
Um amigo meu me mandou uma mensagem fazendo algumas perguntas interessantes.
Por que será que nossas mães, quando tentavam nos orientar em relação a alguma coisa errada que fazíamos, sempre diziam: “Te endireita!…” E não, “Te esquerda!…”
Por que será que o semáforo vermelho obriga o motorista a parar e o verde permite que ele siga?
Por que será que no plano cartesiano, os valores a direita da linha vertical são positivos, e os da esquerda dela, são negativos?
Por que em italiano a palavra esquerda é “sinistra”?
***
A língua nos oferece o privilégio de dar nome as coisas. Um boi é um boi, um lápis é um lápis, um infame é um infame. Quando se chama um manifestante de golpista e um vândalo de terrorista, do que vamos chamar um juiz parcial e um homem bomba?
***
Para investigar, basta que haja dúvida. Para condenar é indispensável que se tenha certeza.
Isso é um Bolsonarista nojento. Cada uma !
Uma insulto jamais testemunhado num país em que o regime democrático ja estava instalado abriu as portas para que visualizássemos o que vinha a seguir e que nos levaria a momentos de dúvida sobre o nosso próprio posicionamento a respeito dos limites para se conter aquela horda: Na votação do impeachment de Dilma, um estranho deputado homenageou uma das figuras mais abomináveis da humanidade, um torturador. mesmo a Dilma duvidosamente impedida, mas aquela horda do mal anunciada pela boca daquele homem contida, talvez, não teriamos chegado a esse estágio.
Correto, não se pode condenar sem provas, deve ser assim. O problema é que conhecendo Flávio Dino e seu pau-mandado, vão usar o episódio para atacar adversários políticos
merece o Tocantins inteiro e não somente Palmas.
Um dos artigos mais sensato que escreveu nos últimos tempos
Como deve ser grande a dor que o ostracismo causa no ser humano.!!!! Tantos anos de convivência, mas o Quincas não aprendeu nada com o imortal José Sarney.
Joca,acompanharei o relator Wendel,contudo nem Deus agradou a todos.