Existia a expectativa que o Orçamento da Prefeitura de São Luís fosse votado nesta sexta-feira (06), quando da realização de uma Sessão Extraordinária na Câmara de Vereadores convocada pelo presidente da Casa, Paulo Victor (PCdoB).

No entanto, o Orçamento não foi votado, já que o Líder do Governo Braide na Câmara de São Luís, Raimundo Penha (PDT), solicitou o adiamento, que foi imediatamente atendido pela Mesa Diretora.

Penha justificou que o pedido foi uma consequência da reunião realizada entre o prefeito Eduardo Braide (PSD) e alguns vereadores, inclusive com a presença do presidente Paulo Victor. O encontro foi solicitado pelo prefeito da capital e atendido pelos vereadores, o que demonstra a boa vontade de um diálogo entre Executivo e Legislativo de São Luís.

“Depois da importante reunião, o diálogo vai prevalecer e queremos uma votação do Orçamento consensuada. A retirada não é por crise, ao contrário, é para que o Governo tenha mais tempo para dialogar e construir um consenso na votação. O adiamento não cria prejuízo para os servidores municipais ou para a cidade de São Luís. O meu pedido não é por nenhum desentendimento, mas sim pela construção de um grande consenso e harmonia que será muito importante”, afirmou Penha.

A iniciativa teve o amparo de todos os vereadores e o apoio de Paulo Victor, que na sua primeira sessão como presidente, demonstrou que a democracia irá prevalecer.

A nova Sessão Extraordinária acontecerá na próxima terça-feira (10) e, muito provavelmente, o Orçamento 2023 de São Luís será apreciado.

É aguardar e conferir, mas é visível que, para o bem da capital maranhense, o diálogo irá prevalecer.