É bem verdade que o eventual problema é nacional e não está restringido a um estado, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão precisa se posicionar sobre o tão questionado cálculo de vagas para as disputas da Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
Pelo menos três partidos, MDB, PSB e PSD, já questionaram o assunto oficialmente. As legendas querem uma explicação sobre a “distribuição das vagas destinadas para as sobras”.
Os partidos entendem que outras legendas que não conseguiram alcançar o quociente para eleger um único deputado, algo em torno de 85 mil votos para deputado estadual e 205 mil votos para deputado federal, não poderiam entrar na disputa para pleitear a eleição de um candidato pela sobra, pelo menos num primeiro momento. Os partidos que protocolaram ações defendem que prioritariamente somente os partidos que alcançaram o quociente teria direito a “sobra”.
Caso esse entendimento esteja correto, teríamos mudanças nos eleitos pelo Maranhão, tanto para a Câmara Federal quanto para a Assembleia Legislativa. Na Câmara, dois partidos, Republicanos e PDT, que a princípio elegeram dois deputados, cada partido um, mesmo sem alcançar o quociente. Já para AL, outros dois partidos, União Brasil e Patriota, também elegeram dois deputados, cada partido um, sem alcançar o tal quociente.
Ninguém tem dúvida que o assunto vai parar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afinal que não ficar satisfeito com a resposta do TRE-MA, irá recorrer, mas para isso é necessário que se tenha um posicionamento, de preferência rápido, por parte da corte eleitoral no Maranhão.
É aguardar e conferir.
Jorge Aragão, mesmo o comentário não sendo sobre o assunto da matéria permita-me informar que o trânsito no retorno do Caolho está um verdadeiro pandemônio. Acredito que o engarrafamento esteja desde o Ipase com os veículos que vem da Cohama tendo que seguir no sentido Olho Dágua, com muitas caçambas estacionadas no meio da pista numa total desorganização. Será que essa obra ainda levará mais um ano para ficar pronta?
A promessa é entregar esse mês e começar a fazer a modificação no retorno do Olho D’Água;
Muita coisa envolvida, infelizmente a maioria das decisões não são jurídicas, são políticas