O ex-governador do Maranhão e candidato ao Senado pelo PSB, Flávio Dino, segue demonstrando incomodo com a eventual participação das Forças Armadas nas eleições de 2022.

Na segunda-feira (08), Dino criticou uma eventual apuração paralela pelos militares (reveja). Já nesta terça-feira (09), o ex-governador voltou a comentar sobre as Forças Armadas no pleito deste ano.

Ao comentar sobre o tenente cotado para substituir o coronel cortado pelo Tribunal Superior Eleitoral, Flávio Dino sugeriu que as Forças Armadas desistam de cuidar das eleições.

“Espero que seja mais um ex-cotado. E que as transgressões disciplinares sejam apuradas. Forças Armadas não podem ser de uma facção, e sim da Nação. Outra boa medida: Forças Armadas desistirem de cuidar de eleições e cumprirem a Constituição quanto às suas reais missões”, sugeriu.

Bolsonaro – Enquanto isso, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), também nas redes sociais, comemorou a deflação de julho, a maior dos últimos 20 anos, mas sem perder a oportunidade de debochar de quem desdenha da sua gestão.

“Após registrarmos a maior queda de preços em quase MEIO SÉCULO no país, os que me atacavam por conta da inflação gerada pelo fecha tudo e pela guerra agora alertam para o risco de baixarmos o índice. Não adianta, se zerássemos os assaltos, lamentariam o desemprego dos bandidos”, salientou Bolsonaro.

A deflação, faltando menos de dois meses para o pleito eleitoral, acaba sendo um bom trunfo para Bolsonaro.