Durante a convenção partidária do PSD, no último sábado (30), a postura adotada pelo candidato ao Governo do Maranhão pelo partido, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, chamou a atenção de todos.

Edivaldo, que já havia declarado neutralidade para o Senado, só chegou ao evento após o senador Roberto Rocha (PTB), candidato a reeleição, deixar o local.

A atitude de Edivaldo é algo raro para alguns políticos, a coerência.

Durante um bom tempo Edivaldo pertenceu ao grupo político de Dino, ajudando a eleger e reeleger o governador, bem como recebeu apoio na sua eleição e reeleição para prefeito do ex-governador.

Sendo assim, se depois desses anos todos optasse por apoiar uma outra candidatura, além de ser taxado de incoerente, seria acusado de traidor.

No entanto, por estar em outro grupo político e em outro partido, Edivaldo também decidiu por não apoiar o novo projeto de Flávio Dino nas eleições de 2022.

O curioso é que Edivaldo escolheu um caminho bem diferente do senador e candidato ao Governo do Maranhão pelo PDT, Weverton Rocha.

Weverton esteve com Flávio Dino na eleição e reeleição do ex-governador, foi bastante ajudado por Dino na sua eleição para o Senado e esteve integrando o Governo do Maranhão, com indicações de cargos e comandando de pastas importantes na ex-gestão.

Só que bastou Weverton ter sido preterido na disputa para o Palácio dos Leões, para que o pedetista mudasse o discurso e a postura. O senador deixou o grupo político de Dino e passou a criticar a gestão que ele fez parte e ajudou a construir durante sete anos e três meses.

Ou seja, a coerência e lealdade que sobraram em Edivaldo, faltaram para Weverton.