O tremendo equívoco do Sindeducação (Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís) em ter esticado o movimento grevista, inclusive considerado ilegal e para muitos com viés político partidário, ainda gera consequências aos professores da capital maranhense.

Nesta sexta-feira (27), quando do pagamento pela Prefeitura de São Luís do salário deste mês de maio, os professores ainda não receberam os salários reajustados. Alguns, por pura maldade, ainda insinuaram que a gestão Eduardo Braide não estaria cumprindo o acordo celebrado para o fim da greve.

No entanto, a demora do Sindeducação para fechar o acordo e aceitar uma proposta, a mesmo que tinha sido apresentada antes, ocasionou nesse problema, uma vez que quando houve o entendimento, a folha de pagamento do mês de maio já estava fechada. A informação inclusive foi divulgada publicamente. Veja abaixo.

“Desde o dia 12 de maio, a Semed informou, em sua rede social, que o pagamento retroativo dos reajuste dos professores será realizado a partir do mês de junho, já que os lançamentos da folha de pagamento do mês de maio já haviam sido efetuados quando da aprovação do projeto de lei do reajuste pela Câmara Municipal. Compartilhe a verdade!”, ressaltou hoje novamente a Secretaria de Educação de São Luís.

Outro equívoco do Sindeducação foi solicitar aos vereadores que não aprovassem a proposta salarial encaminhada, em 04 de março, pelo prefeito Eduardo Braide. No reajuste encaminhado, os professores que ainda não recebiam o piso nacional, após o reajuste do Governo Federal, passariam a receber imediatamente, mas o pedido do sindicato acabou foi prejudicando esses professores.

Nesta sexta-feira, em entrevista na Rádio Mirante AM, ao comentar sobre a greve dos professores, o prefeito Eduardo Braide disse que, a partir de agora, tratará diretamente com a categoria, pois muita das vezes o que estava sendo negociado, não era repassado pelo Sindeducação para os professores.

“Tem uma coisa que eu percebi de forma muito clara nas negociações, quando discutíamos, seja dentro da Secretaria de Educação ou quando eu recebi o representante da categoria, o que era conversado não era repassado. Decidi que daqui pra frente eu mesmo vou dialogar direto com a categoria, de forma clara e transparente”, afirmou.

É aguardar e conferir.