Na quarta-feira (04), a Câmara de São Luís aprovou, em regime de urgência, o reajuste de 8% encaminhado pelo prefeito da capital, Eduardo Braide, para contemplar os servidores públicos municipais. O reajuste já será implementado no salário deste mês.

No entanto, alguns poucos, muito provavelmente por questões políticas partidárias, questionaram o tamanho do reajuste concedido pelo atual prefeito.

É óbvio que se o reajuste pudesse ser maior, seria melhor e contemplaria ainda mais o servidor público da capital maranhense, mas se fizermos algumas comparações e levarmos em conta alguns detalhes, poderemos mensurar, de maneira justa, o tamanho do reajuste.

Primeiro, é importante lembrar que os servidores públicos de São Luís estavam há cinco anos sem nenhum reajuste e a última uma vez que aconteceu foi de somente 2%.

Já os servidores públicos estaduais do Maranhão, ficaram oito anos e três meses sem nenhum reajuste. Quando o ex-governador Flávio Dino decidiu reajustar, prestes a deixar o Palácio dos Leões, após sete anos e três, concedeu 9%, dividido em duas parcelas.

O prefeito Eduardo Braide, que assumiu o comando da capital maranhense no auge da pandemia da Covid-19, concedeu, depois de apenas um ano e quatro meses como gestor, o reajuste aos servidores públicos de São Luís de 8%.

Só que mesmo assim, alguns, que tiveram extrema paciência e benevolência com outros gestores, parecem, inexplicavelmente, ter perdido, do dia para noite, essas características e fazem uma cobrança exacerbada em pouco tempo ao atual prefeito, que estranhamente não fizeram num tempo bem maior a outros gestores.

Dois pesos e duas medidas, afinal a política partidária segue falando mais alto que o bom senso.

De qualquer forma, diante dessas observações pode-se avaliar o tamanho do reajuste concedido pelo prefeito Eduardo Braide.