Cotada para ser pré-candidata a vice-presidente na chapa do pré-candidato a Presidência da República, João Doria (PSDB), a senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) recebeu algumas críticas por ter aparecido ao lado do ex-governador de São Paulo em mais uma reunião sobre o pleito eleitoral de 2022 (reveja).

Alguns podem até não gostar da decisão de Eliziane, mas ninguém pode lhe acusar de incoerência, ao contrário, incoerente Eliziane estaria sendo em, no 1º Turno, apoiar a reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ou apoiar a pré-candidatura do presidente Lula (PT).

Eliziane nos governos do PT, Lula e principalmente Dilma Rousseff, teve sempre uma postura oposicionista, chegando inclusive a defender o impeachment da ex-presidente. Tanto que o PT quase não integrava a chapa encabeçada pelo governador Flávio Dino em 2018, quando da sua reeleição, justamente pelo fato de Eliziane ser uma das candidatas ao Senado.

Com relação ao Governo Bolsonaro, Eliziane não mudou a postura e seguiu sendo um árdua crítica da atual gestão nacional, tanto que foi um dos poucos destaques da famigerada CPI da Covid-19.

Sendo assim, apoiar e defender uma terceira via, saindo da dicotomia entre Lula e Bolsonaro, é algo natural e coerente na decisão de Eliziane.

Vale destacar que após uma reunião na quarta-feira (06), os partidos União BrasilMDBPSDB e Cidadania informaram que anunciarão em 18 de maio o nome de um “candidato de consenso” para a disputa da Presidência da República.

É aguardar e conferir.