Em entrevista ao Ponto Final nesta terça-feira (05), o Senador Roberto Rocha (PTB) esclareceu a situação envolvendo sua chegada ao PTB e explicou como está a proposta da Reforma Tributária, da qual ele é relator.

Sobre a Reforma Tributária, Roberto Rocha foi enfático ao afirmar que o Brasil tem o pior sistema tributário. O senador acrescentou que o processo vem se arrastando, mas que a proposta deve ser votada amanhã (06) no senado.

“Esse é um assunto extremamente técnico, árido e muito complexo, o Brasil tem o pior sistema tributário do país. Nós agora, depois de tantos e tantos debates, tantas e tantas audiências públicas, nós conseguimos antes do carnaval ler o relatório. Foi dado visto as coletivas, essas vistas terminaram e quando foi na sessão anterior, deve ter uns 15 dias mais ou menos, nós conseguimos iniciar a discussão e votação na CCJ. Essa discussão se arrastou, foram apresentadas centenas de emendas, depois vários destaques. Não conseguimos votar naquele dia. Vários senadores pediram para que deixasse para outro momento. A gente então sugeriu que fosse encerrada a discussão para na sessão seguinte que é amanhã, tá no primeiro item da ordem do dia, ter a votação”, disse Roberto Rocha.

O senador também explicou a polêmica envolvendo a sua chegada ao PTB, que culminou na saída de Lahésio Bonfim do partido, que acabou se filiando ao PSC para concorrer ao Governo do Maranhão. Roberto Rocha, disse que foi convidado pessoal pela executiva nacional do partido e que não tomou o PTB de ninguém, que ideia era caminhar junto.

“Eu fui convidado, estava na minha casa em Brasília, quando toda a executiva nacional foi à minha casa convidar para ir para o PTB, junto com o senador Collor de Melo. O PTB não tem nenhum senador no Brasil, ia passar a ter dois. Aí o Collor falou comigo e perguntou: Vamos juntos? Aí eu exigi que falassem com o Prefeito Lahésio. Eu disse que tinha que ligar o Lahésio porque eu não vou entrar, não quero comissão provisória nova, tanto que até hoje a comissão provisória que tá lá é dele. Eu poderia trocar mas não quis, para não dar o direito a ninguém de dizer que eu tomei partido de quem quer que seja. Ele tem o direito de saber e querendo ficar no partido comigo ele fica, eu não tô nem dizendo que cargo vou disputar. Ele esteve comigo semana passada e nós combinamos de caminhar juntos, pelo menos tentar”, explicou o senador.

Roberto Rocha também falou sobre o cenário das eleições no final do ano. O senador disse que o trabalho precisa ser no intuito de unir a direita. Em relação à presidência, Roberto Rocha acredito que no meio do ano, Bolsonaro estará em pé de igualdade com Lula na disputa.

O senador também criticou a gestão de Flávio Dino no Palácio dos Leões e defendeu unidade do campo da Oposição ao Governo do Maranhão nas eleições deste ano.

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