Depois das decisões tomadas, na segunda-feira (31), pelo senador Weverton Rocha (PDT) e por Simplício Araújo (Solidariedade), que mantiveram suas pré-candidaturas ao Governo do Maranhão, mesmo após o governador e líder do grupo político, Flávio Dino (PSB), ter confirmado que o vice-governador Carlos Brandão será o pré-candidato oficial do grupo na disputa pelo Palácio dos Leões, algumas situações precisam ser decididas.

Entre as pendências, está a a permanência ou não dos ex-aliados no Governo do Maranhão. Em entrevista coletiva, Carlos Brandão destacou que existe um acordo e quem não seguisse no grupo nas eleições de 2022, precisaria deixar a gestão, para abrir espaços para quem seguiria ao lado do governador.

Simplício Araújo, ao confirmar a manutenção da sua pré-candidatura, de maneira simultânea, confirmou o desembarque da gestão estadual.

“A partir de amanhã deixo a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia e inicio uma cruzada pelo Maranhão”, afirmou na segunda-feira, o ex-secretário da gestão Flávio Dino.

Já o senador Weverton Rocha e o seu grupo, que ao longo dos sete anos da gestão Flávio Dino/Carlos Brandão ocupou pastas importantes, preferiu tergiversar ao ser questionado sobre o assunto.

“O PDT não nasceu nos Leões. O PDT nasceu da luta e é assim que vamos seguir rumo ao governo do estado”, afirmou o senador sem cravar se entregaria ou não os cargos que seu grupo ainda detém na gestão.

Tanto Simplício, quanto Weverton, “juram de pé junto” que querem apoiar Flávio Dino para o Senado, mas querem apoiá-lo sem seguir com Dino e seu grupo, que terão Carlos Brandão como pré-candidato ao Palácio dos Leões.

É aguardar e conferir para saber quem dará o próximo passo, que fatalmente aumentará tensão e ampliará o já oficializado racha no grupo político de Flávio Dino.