Na noite desta segunda-feira (31), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), deve “bater o martelo” e definir que o candidato do seu grupo político ao Palácio dos Leões em 2022 será mesmo o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

No entanto, a decisão deve ocasionar um racha na base de Flávio Dino, uma vez que tanto o senador Weverton Rocha (PDT), como o secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo (Solidariedade), não parecem dispostos a desistirem das suas pré-candidaturas em prol da unidade do grupo político.

Flávio Dino, depois de cumprir agenda no interior maranhense, vai ter, antes da reunião derradeira, um encontro com Weverton e Simplício para tentar convence-los da importância da unidade do grupo.

Apesar da tentativa, a tendência é que Flávio Dino não logre êxito e precisará separar o joio do trigo, sabendo quem seguirá ao seu lado e quem passará a ser oposição ao seu projeto eleitoral em 2022.

Dilma – Também nesta segunda-feira, a ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), segundo O Globo, descartou a possibilidade de ser suplente do governador Flávio Dino na eleição para o Senado.

Essa possibilidade estava sendo especulada desde a semana passada, uma vez que Dino, caso se eleja senador e o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vença as eleições, sonha em ser ministro num eventual novo Governo Lula.

Só que Dilma, que não conseguiu se eleger a senadora em Minas Gerais, mesmo com duas vagas em 2018, já descartou voltar a ser testada nas urnas em 2022.