O deputado federal Gastão Vieira destacou o legado do engenheiro naval Luiz Phelipe Andrés que morreu na noite de sábado (4), vítima de leucemia.
Gastão lembrou o papel fundamental desempenhando por Andrés para o título de Patrimônio da Humanidade de São Luís.
E afirmou que Andrés “adoeceu sem plano de saúde, ganhando menos que o teto do INSS, num pequeno apartamento de um conjunto habitacional”.
O corpo de Luiz Felipe Andrés será cremado após ter sido velado ontem, na Academia Maranhense de Letras (AML) e hoje no Estaleiro Escola.
Veja a homenagem de Gastão Vieira:
“Luiz Phelipe Andrès partiu nesta manhã de domingo, num barco do Estaleiro Escola, para sua viagem derradeira…
Cedo, ainda madrugada,com a insônia já presente ao meu lado, alguém pergunta aflito: “ ..é verdade que Luiz Phelipe morreu “? E eu, rápido: “não morreu, “encantou-se!”, e vai aparecer nas águas de Cururupu, numa Biana ,que com seu trabalho preservou.
Luiz Phelipe Andrès foi um dos últimos imigrantes a aportar em São Luís, numa imigração que começou no governo Sarney, passou pelo governo do Professor Pedro Neiva, e se apossou do nosso querer pelo Centro Histórico de prédios, ruas, becos e ladeiras.
Quando Cafeteira, outro esquecido nessa narrativa, decidiu restaurar nosso Reviver, Luiz Phelipe ali estava com sua compreensão da nossa importância, seu amor por nossa beleza lusitana.
Envolveu-se num projeto que custou 60 milhões de dólares, pouco estudado e divulgado, talvez por causa de Cafeteira, seu idealizador e executor.
A preparação para São Luís virar Patrimônio da Humanidade, onde foi um dos heróis ocultos, esquecidos, foi sua maior contribuição, de como comigo, Kátia Bogéa, Nerine, EliezerMoreira sonhou o sonho do Estaleiro Escola.
Seu maior objetivo era não deixar perder a engenharia naval de construção de nossas diversas embarcações, retida apenas na memória de seus construtores.
O tempo não lhe trouxe o reconhecimento, o sucesso merecido. As pessoas, talvez, por temer Phelipe, pelo que não fazia: não tinha inveja, não falava mal, não brigava por cargos, foram impiedosas com ele.
Adoeceu sem plano de saúde, ganhando menos que o teto do INSS, num pequeno apartamento de um conjunto habitacional.
Viva Luiz Phellipe Andrès, os que aqui ficam e resistem ao mesmo processo, choram por ti.
Vá em paz meu amigo”.
O notório bajulador de comunista Gastão Vieira, como sempre errático! O eng.º civil Luiz Phelipe de Carvalho Castro Andrès era professor da UNDB, portanto não “ganhava menos que o teto do INSS” e nem morava “num pequeno apartamento de um conjunto habitacional”! Morava sim, num apartamento na Ponta d’Areia em um edifício padrão médio alto em frente ao empório Mercado de Minas. Agora de não ter sido reconhecido pelos comunistas do governo a qual Gastão adula, isso sim. Mas sempre teve reconhecimento e admiração dos seus amigos, confrades, colegas, da sociedade maranhense e dos governantes passados com a qual ele trabalhou.