Uma das principais promessas de campanha do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), assim que assumiu o Palácio dos Leões, em janeiro de 2015, foi o combate a pobreza extrema.

No entanto, depois de sete meses no Governo do Maranhão, Flávio Dino não só falhou na sua missão, como conseguiu a proeza de piorar o que já não era bom.

No início deste mês, depois da ONU ter apontado que é no Maranhão onde mais pessoas vivem na miséria, o IBGE demonstrou que em cinco anos do Governo Flávio Dino (2015 a 2019), ou seja, antes da pandemia, houve um aumento de 400 mil pessoas que estão na pobreza extrema.

O IBGE apontou ainda que o Maranhão tem a maior taxa de insegurança alimentar do Brasil. De acordo com o levantamento oficial, em cerca de 30% dos lares maranhenses, famílias chegam a passar fome.

Só que nesta semana, por coincidência, encontrei um artigo do mesmo Flávio Dino, mas de 2013, quando era presidente da EMBRATUR, lamentando a triste realidade do Maranhão.

No tal artigo, Flávio Dino lamentava o fato de que 22% da população viviam na extrema pobreza e chegavam a passar fome no Maranhão.

“No Maranhão, apesar de todos os recursos para combate à pobreza, das políticas de transferência de renda e do aumento do salário mínimo – todas políticas federais –, 22% da população vive em extrema pobreza!”, escreveu Dino em 2013.

Uma pena é que depois de cinco anos da sua gestão, esse número tenha aumentado e, segundo o IBGE, em 2015, antes da pandemia, já eram 30% dos lares maranhenses que passavam fome.

Me lembrei de um adágio popular antigo, mas que cabe bem nesse caso: “língua não é osso, mas quebra caroço”.

Flávio Dino segue sendo bom apenas na teoria, já que na prática os números comprovam o seu fracasso.