Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado federal Hildo Rocha criticou, mais uma vez, a política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobras e defendeu a conclusão da refinaria de Bacabeira.

“Quando o Presidente Jair Bolsonaro trocou o Presidente da Petrobras, nós tínhamos a esperança de que o novo gestor da estatal, General Luna, mudasse a política de preços da empresa, mas ele mantém, não mudou nada e os preços, nas bombas de combustíveis, continuam sendo reajustados quase todos os dias”, destacou o parlamentar.

Hildo Rocha ressaltou que a falta de investimentos faz com que os consumidores permaneçam totalmente dependentes da política global de combustíveis. “A Petrobras deixou de fazer os investimentos que deveriam ter sido feitos. Um exemplo é a refinaria de petróleo de Bacabeira, no Maranhão”, argumentou.

Infraestrutura está pronta – O deputado enfatizou que o Governo do Maranhão, na época que a Roseana Sarney era a governadora, preparou toda a infraestrutura necessária para a implantação da refinaria.

“A governadora Roseana, na época, cumpriu todas as exigências, todas as etapas imprescindíveis para a implantação do projeto. Comprou o terreno, fez a terraplenagem, implantou o linhão para o fornecimento de energia. Enfim, tudo que era preciso ser feito foi realizado. No entanto, nós continuamos comprando diesel de fora do Brasil, tendo petróleo, precisando apenas refinar esse petróleo. A cidade de Bacabeira já está esperando isso há muito tempo. A Petrobras, com o excesso de lucro que tem tido nos últimos anos, tem dinheiro suficiente para fazer a refinaria premium em Bacabeira”, sentenciou Hildo Rocha.

Rocha disse que em razão da evidente importância da Refinaria de Bacabeira, preparou uma documentação que já foi enviada à Presidência da República, à Petrobras e ao Ministro da Economia, mostrando a importância da construção dessa e de outras refinarias, para que o País deixe de depender da importação de óleo diesel e de gasolina.

“O aumento frequente no preço desses combustíveis está impactando fortemente a nossa inflação. Nós já estamos com uma inflação de mais de 10%, o que é muito ruim, porque o pior imposto que o pobre pode pagar é a inflação — corrói a sua alimentação, corrói o seu poder de compra”, justificou Hildo Rocha.