Bastou a Câmara Federal aprovar um projeto que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis, com expectativa de que a mudança do cálculo da tributação possa se conseguir uma redução nos preços, que alguns governadores começaram a reagir.

Esses governadores já se preparam para atuar em duas frentes, no Senado e no Supremo Tribunal Federal (STF). A estratégia é aumentar a pressão nos senadores para não aprovarem o projeto e ingressarem com uma ação no STF questionando a legalidade.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que jura estar preocupado com a situação dos maranhenses nesse alto valor dos combustíveis, foi um dos primeiros a questionar a medida, alegando que é inconstitucional.

”O projeto é inconstitucional. Acredito que o Senado não terá dificuldade de reconhecer isso”, afirmou Dino, na CNN.

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), afirmou que procuradores dos estados já começaram a estudar o melhor caminho para questionar no STF o projeto, cuja aprovação foi capitaneada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

É aguardar e conferir, mas pelo visto mais uma vez ficará o jogo de empurra e o povo seguirá arcando com todo o prejuízo.