É bem verdade que alguns não aprendem por não ter interesse, mas tem outros que a subserviência não permite colocar em prática os ensinamentos do dia a dia.

O deputado estadual Duarte Júnior (PSB), que se elegeu apregoando pertencer a uma nova política, tem apenas provado, dia após dia, que apesar de novo, é um político com práticas antigas e abomináveis.

Para se ter uma ideia, em apenas quatro anos na política, Duarte já está no seu terceiro partido. Se elegeu em 2018 pelo PCdoB, mas deixou a legenda e foi para o Republicanos, onde disputou as eleições de 2020, mas, depois de ser derrotado, novamente mudou de partido e agora está no PSB, onde deseja se eleger deputado federal em 2022.

Além disso, Duarte tem demostrado ser um político subserviente, pois tem sido um árduo crítico dos seus adversários, mas sem conseguir enxergar defeitos nos seus aliados, prática adotada por alguns, mas que deveria ser repugnada por quem prometeu fazer uma nova política.

Por conta dessa postura, Duarte levou uma lição, bem dada diga-se de passagem, do colega de parlamento Wellington do Curso.

Quando mais uma vez criticava a gestão Eduardo Braide em São Luís, por não admitir a derrota democrática das urnas, Duarte foi enquadrado por Wellington, que lhe cobrou coerência política, afinal criticava arduamente uma gestão com seis meses, mas nunca encontrou um defeito nos oitos anos de Edivaldo como prefeito da capital e, muito menos, nos setes anos de Flávio Dino como governador.

“A palavra é coerência, algo que está faltando ao deputado Duarte. Eu conheço as estradas e os municípios do Maranhão e a pobreza e a miséria. E faço a cobrança
tanto das prefeituras como do Governo do Estado. O deputado Duarte não tem coerência. Nunca levantou a voz contra a Prefeitura de São Luís, na gestão Edivaldo, porque era aliado do Governo do Estado. E agora, em menos de seis meses do Prefeito Eduardo Braide, o deputado Duarte vem fazer fiscalização e cobrança da Prefeitura. Duarte também curiosamente nunca se indignou com nenhum ato do Governo Flávio Dino”, destacou.

Wellington, provando que age bem diferente de Duarte, ainda desafiou o colega.

“Eu cobro o prefeito Braide e vou junto com a Vossa Excelência. Mas quero que possamos ir juntos também cobrar e fiscalizar, por exemplo, as escolas estaduais.
Faço o desafio a Vossa Excelência”, finalizou.

Obviamente que Duarte não topou o desafio, afinal a subserviência jamais lhe permitiu fazer qualquer crítica a gestão de Flávio Dino e nem mesmo a gestão Edivaldo.

Só lembrando que Duarte, que se intitula o “filho do povo”, é o mesmo que após a campanha eleitoral, que para Duarte nunca acabou, foi se casar em Cancún.

A lição, até gratuita, foi dada, só não aprende se não quiser ou se a subserviência continuar não permitindo.