O voto impresso, que tem sido defendido sistematicamente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, sofreu a sua primeira derrota.

A Comissão Especial da Câmara Federal rejeitou o parecer da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, na noite de quinta-feira (05). O parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR). rejeitado por 23 a 11, incluía também contagem manual e pública de todas as células físicas depositadas nas seções eleitorais do país.

Os dois deputados do Maranhão que integram a Comissão Especial – Edilázio Júnior (PSD) e Marreca Filho (Patriotas) – votaram contra o parecer.

Apesar disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a proposta também poderá ser avocada pelo Plenário se o colegiado rejeitar o texto ou não concluir a tempo os trabalhos. “Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou.

Vale lembrar que para valer nas eleições de 2022, qualquer mudança nas regras eleitorais tem de ser aprovada até outubro.