Uma leitura que precisa ser feita sobre a pesquisa Escutec, divulgada no fim de semana pelo jornal O Estado do Maranhão, é que uma unidade de oposicionistas pode impor uma nova derrota ao grupo político de Flávio Dino, agora em 2022.
A ex-governadora Roseana Sarney, que não pretende disputar a eleição para o Executivo, é quem lidera todos os levantamentos. Sendo assim, será fundamental em comandar esse processo de unidade da Oposição.
A Oposição deve ganhar um novo e fortíssimo aliado, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, que deixou o PDT e deve ser anunciado no PSD, partido comandado pelo deputado federal Edilázio Júnior.
Edivaldo tem sido uma grata surpresa nas pesquisas, já que mesmo sem atravessar o Estreito dos Mosquitos e sem jamais ter dito que disputaria o Palácio dos Leões, vai pontuando bem.
O ex-prefeito da capital, no cenário espontâneo da pesquisa Escutec, onde não são apresentados nomes aos eleitores, aparece em terceiro, mas que na realidade é primeiro, já que os dois que estão na sua frente são Roseana e o governador Flávio Dino. Uma não deve disputar e o outro não pode. No cenário estimulado, Edivaldo aparece em terceiro, atrás de Roseana que lidera com folga, mas praticamente empatado com o senador Weverton Rocha (PDT).
Além disso, é preciso lembrar que o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), não é do grupo político de Flávio Dino. Braide ainda pelo efeito do pleito eleitoral do ano passado e pelo excelente início de gestão, transformando São Luís na capital brasileira da vacinação, é outro nome decisivo para as eleições do ano que vem. O prefeito já disse que não vai disputar este ano o Governo do Maranhão, mas um apoio seu será fundamental para o pleito, afinal a capital sempre tem um peso diferenciado nas eleições estaduais.
Somando-se a isso uma ruptura, praticamente inevitável, do grupo político de Flávio Dino, afinal apesar do esforço do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) em pregar unidade, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já cravou que Weverton será candidato de qualquer forma, com ou sem o apoio de Flávio Dino.
Sendo assim, com o grupo de Dino dividido e uma unidade de oposicionistas, a Oposição tem totais condições de vencer a eleição para o Governo do Maranhão, basta ter maturidade e ausência de vaidade.
É aguardar e conferir.
Perfeita a análise, mas é difícil essa equação, muitas vaidades e interesses em jogo
Verdade! O Maranhão tem toda chance hoje de se livrar do sapo gordo. Vejam que desesperado faltando 8 meses pra ele se desincompatibilizar a fim de concorrer a algum cargo eletivo, sem ser um líder, não consegue unidade no seu grupo político com dois candidatos em conflito não lhe obedecendo!!! Agora imaginem quando houver o inevitável rompimento e se afastar do governo no início de abril de 2022, sem um bom trabalho pelo estado, sem carisma, a barata tonta que irá ficar?
Saber se Edivaldo terá coragem mesmo e se contaria com os apoios de Roseana e Braide, ai sim teria grandes chances
Braide II no horizonte para a alegria dos maranhenses. Nunca imaginei que afirmaria isto, mas é preferível o rato branco no senado do que a porca gorda e toda sua arrogância
Edivaldo romper com Dino e com o grupo dinista?
Dúvido muito
Não acredito que será um crítico do Dino, mas ao se filiar no PSD se afasta do grupo comandado pelo governador;
Tem meu apoio, precisamos dar uma oxigenada na administração pública estadual.
Brandão – PSDB/PT/PSB
Weverton – PDT/DEM/PP/PSL
Edivaldo – PSD/MDB/PSC/PODE
Josimar – PL/PTB
Qual a chance disso?
nenhuma dessas murisoca …serve…