O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mais uma vez, deixou claro os seus dois pesos e duas medidas sobre a CPI da Covid-19 no Senado Federal.

O comunista comemorou o bom desempenho da CPI sobre a apuração do que ele chamou de “Máfia da Cloroquina”.

“A CPI do Senado está avançando corretamente na investigação sobre a Máfia da Cloroquina. Contribuição importante para futuras responsabilizações”, destacou Dino.

Só que o mesmo Flávio Dino, que se diz árduo defensor da transparência e do zelo pelo erário, foi um dos governadores que assinou uma ação, protocolada no Supremo Tribunal Federal, para evitar que os gestores públicos estaduais pudessem ser convocados pela CPI da Covid-19.

A CPI chegou a convocar nove governadores, com o intuito de apurar o que esses gestores fizeram com os recursos enviados pelo Governo Federal, mas a tendência é que nenhum compareça.

O primeiro que já não compareceu foi o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). O governador amazonense e a sua gestão já é alvo de investigação da Polícia Federal, tanto que o secretário de Saúde do Amazonas foi preso na última ação da PF, mas mesmo assim o STF garantiu o direito do governador de se recusar a comparecer a CPI, o que acabou acontecendo.

Sobre esse assunto, obviamente, Flávio Dino optou pelo silêncio sepulcral, utilizando o costumeiro dois pesos e duas medidas.