O professor e pesquisador do departamento de engenharia elétrica da Universidade Federal do Maranhão, Allan Kardec, em entrevista na manhã desta quarta-feira (26), ao radialista Jorge Aragão, ao Ponto Final, na Mirante AM, explicou como são elaborados os gráficos apresentados na coletiva do Governo do Maranhão.

Os gráficos basicamente são de óbitos e de casos. As vezes, dependendo da situação, você pode fazer da cidade, da ilha em geral, faço do estado inteiro, ou eventualmente da cidade de imperatriz para a gente ter uma ideia de como está evoluindo Você tem que ter uma ideia da tendência e é justamente isso que eu faço. Será que vai aumentar? Será que vai baixar? Então, essa é a ideia fundamental do gráfico”, disse Allan.

Allan Kardec afirmou que, diante das análises a situação do Maranhão é mais complicada em relação à taxa de ocupação de leitos de UTIs, mas destaca que os gráficos apontam para um queda no número de óbitos.

“Aqui no Maranhão nós temos uma situação muito confortável em termos de casos e de óbitos. Mas extraordinariamente desconfortável em termos de internação, ou seja, tem muita gente sendo internada, embora o número de óbitos tenha caído extraordinariamente. As pessoas não morrem mais, mas elas estão sendo internadas e as UTIs estão começando a ficar lotadas. Então, a análise de hoje é essa. O Maranhão em termo desse número tá bem menor, numa situação confortável, o Brasil tá muito complicado”, avaliou.

Allan Kardec também analisou o cenário mundial da pandemia e aproveitou para enfatizar que a solução é vacinar.

“Nós fizemos a análise do mundo inteiro para saber como era que é isso. Talvez seja até alguma coisa que a gente tenha que falar aqui, é que nos países que vacinaram, os óbitos caíram. É absurdamente proporcional. Quanto mais vacinas, menos óbitos”, afirmou.

Clique aqui e ouça a entrevista completa de Alan Kardec.