Na entrevista coletiva desta sexta-feira (14), o governador do Maranhão, Flávio Dino, anunciou que, graças a melhora dos números da Covid-19 no estado, já autorizou o secretário de Educação, Felipe Camarão, a dialogar sobre o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas, mas deixou claro que essa retomada não tem data definida e será inicialmente de maneira híbrida.

Sobre vacinação, Flávio Dino diz que não está permitido no Plano Nacional de Imunização a vacinação de pessoas sem comorbidades ou grupos prioritários com menos de 59 anos. O curioso é que o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, já autorizou que pessoas nessa faixa etária se cadastrem e que serão os próximos a serem vacinados na capital maranhense. Dino reafirmou a vacinação de categorias para a semana que vem, como o Blog destacou mais cedo, mas não disse com que vacinas, afinal as vacinas que os estados recebem devem ser entregues aos municípios.

Dino ainda demonstrou preocupação com a eventual suspensão da fabricação da vacina Coronavc, por falta de insumos que viriam da China. O comunista responsabilizou o presidente da República, Jair Bolsonaro, a quem Dino chamou de “arruaceiro”, pelo episódio. O governador também garantiu que não existe nenhuma razão para ninguém deixar de vacinar com a vacina AstraZeneca.

Já sobre as medidas restritivas, como principal novidade, Flávio Dino confirmou que bares e restaurantes podem voltar, depois de três meses, a ter músicas ao vivo, mas somente a partir deste sábado (15). O governador anunciou que as pessoas do grupo de risco podem voltar a trabalhar na inciativa pública e privada, mas só quando estiverem vacinadas após 30 dias. Além de eventos com 100 pessoas podendo acontecer a partir de segunda-feira (17).

O governador estranhamente não comentou, durante o seu pronunciamento, o evento teste que o Governo do Maranhão pretendia realizar no Estádio do Castelão, colocando público nas finais do Campeonato Maranhense. Flávio Dino manteve o mesmo silêncio que sempre adotou nesse episódio, evitando ser o alvo das críticas pela iniciativa prematura, já que nem as aulas nas escolas públicas retornaram.