Por José Sarney
A alternância de poder, que é uma das bases da democracia, é sempre um tempo de ajustes e transições. Nas democracias mais estáveis a estrutura do Estado não se confunde com o corpo de governo e é formada por um funcionalismo de qualidade que garante que a máquina pública continue rodando. Os governos se sucedem e definem diferentes políticas, que implicam em prioridades, enfoques, orientações. A margem da administração, do governar, está previamente definida.
Mas para tudo há exceções. Em 2017 Barack Obama terminou seus oito anos de governo com extraordinário sucesso, se o bem-estar da população, o estado da economia, o prestígio do país — sem falar no pessoal e familiar — são as medidas que ficarão para a História. Para mostrar como é errada a ideia tão comum de que a função do Executivo é legislar, Obama viveu quase todo o seu governo em minoria parlamentar, sob combate faccioso levado a cabo sobretudo pelo Senado, onde a maioria republicana era de arrasar quarteirão.
Trump, que o odiava, veio com uma visão inteiramente diferente. Ele acreditava, ou dizia acreditar, que havia uma conspiração comunista controlando a administração. Sua missão, portanto, era acabar com o Estado. Saiu atirando para toda parte. Educação? “Vamos colocar a iniciativa privada no lugar do Estado, ele quer doutrinar as crianças.” Saúde? “Vamos destruir o Obamacare — única realização legislativa relevante que Obama conseguira, que assegura planos de saúde para os pobres —, que é a socialização da medicina.” Meio ambiente? “Vamos acabar com os obstáculos aos negócios que são os controles da poluição e a necessidade de licenças.” Clima? “Abandono o Acordo de Paris.” Iran? “Eles estão fazendo escondido a bomba atômica para destruir Israel. Rasgo o acordo.” Interferência russa nas eleições americanas? “O Putin é meu amigo!” E foi por aí, destruindo por dentro a prodigiosa máquina administrativa americana.
O Biden não caiu nas cascas de banana do Trump. A crise maior era mundial, a pandemia. Os Estados Unidos estavam na liderança mundial de mortos, e o ceticismo do Trump tinha levado o país a cinco mil mortos por dia. Biden trouxe a ciência, a curva despencou, hoje são 700 mortes/dia. Aos poucos, com calma, habilidade, diálogo, está colocando a casa em ordem. Tenta liderar a luta pelo clima. Equaciona as questões do Oriente Médio. Leva a sério as disputas com a China. Revê as questões da imigração. Pune os russos. Jogo de gente grande. Mais que qualquer outra lição, Biden está demonstrando que governar é um trabalho de equipe, que se faz com paciência, sem medo. Os fantasmas deixados por Trump vão morrendo de susto.
O único que resta é o Trump, que vai se desfazendo no vento.
Trump é um dos maiores canalhas da politica mundial, tá no mesmo nivel de Putin e de Maduro, para não dizer que sou esquerdopata, ainda bem que o povo norte americano foi inteligente, espero que outro mais do sul seja também.
Conversa de esquerdista. Totalmente disyorcida a realidade. Kkkkkk
Sarney cala essa tua imunda boca maldita.
Canalha vagabundo, patife , cretino, porco imundo, lava tua boca porca ao falar de Sarney.
Vocês são doentes, vai procurar recurso para loucura
Sarney parecendo com Flávio Dino
Sarney falando sarneyces. Se estava tão bem na fita, por que obama não fez sucessor? Falta explicar também como as mortes e casos de covid despencaram absurdamente nos EUA só com o resultado da eleição.
Obama é midiático, ele faz bem o papel que a mídia quer. Trump é odiado pela mesma. O velho sarney, como sempre, ao lado do estabelishment.
Imagine os fantasmas do sarneisismo que até hoje assombram o Maranhão através do atual governo
Faz tempo que não leio tanta besteira, tá doido!!!
e stf o que o sarney acha rasgaram a constituiçao de 88 a intervençao a melhor opçao