Em 08 de março, o Blog fez a seguinte postagem: “Nem Flávio Dino respeita o próprio decreto“, onde abordou o fato do governador maranhense ter inaugurado uma praça em Paço do Lumiar, quando o próprio comunista, através do decreto do dia 03 de março de 2021, no capitulo II, artigo 2º, parágrafo 2º, deixa bem claro a proibição, entre outras coisas, de inaugurações.

Só que infelizmente, o governador voltou a desrespeitar o próprio decreto, quando inaugurou, na tarde de quarta-feira (31), o novo hospital de campanha em São Luís, que foi construído graças ao apoio da iniciativa privada, através do CEUMA e Grupo Mateus.

Dino ainda tentou disfarçar, tentou “passar o pano” ao afirmar, nas redes sociais, que fez apenas uma vistoria. “Nosso Hospital de Campanha em São Luís receberá pacientes a partir desta quinta-feira. Hoje visitei a unidade e conversei com os profissionais que lá trabalharão. Por intermédio deles, mais uma vez e sempre, agradeço à dedicação de todos”, afirmou o comunista.

O problema é que a digital do desrespeito ao decreto está no release distribuído e na própria página do Governo do Maranhão, que deixa bem claro que se tratou de inauguração. Veja abaixo o primeiro parágrafo.

“O governador Flávio Dino inaugurou nesta quarta-feira (31) mais um hospital de campanha, desta vez em São Luís. Este é o quarto do tipo em operação atualmente no estado e oferece mais 60 leitos na luta contra o novo coronavírus, sendo 10 UTIs.” Clique aqui e veja a postagem.

Também vale lembrar que mesmo estando no pior momento da pandemia, inclusive se comparado com o ano passado, o hospital de campanha inaugurado pelo governador contém menos da metade dos leitos do hospital de campanha de São Luís em 2020.

Sendo assim, fica a nítida impressão que para Flávio Dino o importante não parece ser cumprir o seu papel e tentar salvar vidas, pois se assim o fosse, bastava apenas entregar o hospital. Para o comunista o importante é tirar dividendos políticos dos seus atos e para isso era fundamental inaugura o hospital de campanha, mesmo que para isso precisava desrespeitar o próprio decreto.