Por José Sarney
Entre perplexo, revoltado, preso de um medo que cada vez se prolonga mais, o Brasil assiste entre preces e lágrimas ao anúncio dos recordes mundiais que alcançamos em mortes provocadas pela Covid.
O que podemos fazer? Acho que ninguém deixa de estar disposto a ajudar. O problema tornou-se uma tragédia global pelas circunstâncias que cercaram a pandemia. Primeiro o caráter de surpresa com que a quase totalidade do mundo foi tomada — apenas alguns milhares de cientistas e estudiosos sabiam que ela viria a qualquer momento. Aliás o inesperado caracteriza as catástrofes. Nos seus bilhões de anos a nossa Terra, como o universo, é marcada por acasos, nas contorções que lhe dão desde a forma geográfica — com a criação de oceanos, montanhas, vulcões, destruição de cidades — até à criação da vida e ao aparecimento e à extinção das espécies. A própria prevalência da espécie homo sapiens foi fruto do desaparecimento dos seus parentes mais próximos, como os neandertais, que chegaram a misturar-se ao próprio sapiens.
Não deixemos de considerar que somos uma espécie extremamente recente, de cerca de trezentos mil anos, que teve em sua adaptação e predominância a vantagem decisiva da linguagem, esta talvez há apenas 70 mil anos.
Criamos várias civilizações, convivemos com vários tipos de sociedade e chegamos à modernidade e à pós-modernidade. Conseguimos desvendar o mundo dos genes e das proteínas, o mundo das partículas de alta energia, como o bóson de Higgs — a que chamaram de “partícula de Deus”, por concluir o “Modelo Padrão” que explica a estrutura do universo.
E assim o bicho homem desfruta de um mundo extraordinário — o dos sentimentos —, que nos dá a sublimação da alegria, do prazer, do sentimento do amor e também da tristeza, da dor. Aquilo que Bergson chamava de “sentimento da alma”.
Pois bem, isso que nos traz a alegria de viver dá ao homem também a desgraça da maldade, do ódio, da inveja, da destruição. As nações se organizam e, em vez de construir um mundo de paz, de convivência pacífica, de uma Humanidade sem armas, sem ódio, sem competição, marcha em busca de armas cada vez mais potentes, capazes de destruir países e até a vida na Terra.
Mas se esquece que a natureza é mais forte que todos esses atos. E ela reage de maneira aleatória, como o passado mostrou tantas vezes, trazendo as pestes, a destruição de espécies, e nos ameaça com aquilo que Helmut Schmidt dizia — repito ainda uma vez — ser a maior ameaça ao futuro da Humanidade: as doenças desconhecidas. A nossa geração já conhece duas: a Aids e a Covid.
A presença do acaso em absolutamente todos os fatos da natureza levava Einstein a dizer que sua ideia de Deus era formada por sua “profunda convicção na presença de um poder superior, que aparece no universo incompreensível”.
A desgraça da Covid que nos ameaça, que não sabemos como começou e como vai terminar, nos leva a pensar no início da filosofia, o de onde viemos e para onde vamos, de Platão.
Eu, que sou cristão, penso no amor, na solidariedade e na construção, depois dessa tragédia, de um mundo melhor, mais humano e de paz.
Alguém leu no artigo a palavra “BOLSONARO”? Não, né! Pois é, o ex presidente Sarney se acovarda ao não criticar aquele que é o maior culpado por essa imensa tragédia. Como não criticar um líder da nação que incentivou aglomerações; criticou medidas de isolamento no combate à pandemia e o uso de máscaras para reduzir as chances de contágio do novo coronavírus (o presidente disse que as máscaras de pano são uma “ficção”, que possuem proteção “praticamente zero” contra o coronavírus, mesmo com profissionais da saúde e estudos apontando que seu uso reduz a possibilidade de contaminação pelo vírus; desdenhou da doença chamando-a de gripezinha, enquanto todos os outros líderes mundiais agiam no sentido contrário; que por ideologia e fanatismo atacou a vacina coronavac e não reservou, ainda em 2020, a compra das vacinas, quando vários países o fizeram. Por tudo isso e muito mais, é praticamente impossível construir um texto crítico sobre a covid sem mencionar o atual presidente.
Talvez pq ele não ache que apenas uma pessoa possa ser responsabilizada pela tal tragédia, afinal qualquer um, de um pingo de bom senso, não pode esquecer o que Flávio Dino e Carlos Lula fizeram durante a campanha eleitoral, mas os babões preferem apenas apontar os dedos para os outros, fazendo sempre a politicagem nojenta, mesmo que no meio estaja a dor de inúmeras famílias;
Falou quase tudo …eu como eleitor do presidente BOLSONARO, reconheço q a sua conduta de enfrentamento a Pandemia foi desastrosa desde o começo…deveria ter tido outra postura , mesmo q isso não tivesse efeito direto no número de mortos…como não a teve, carregará sozinho o resultado negativo dessa Pandemia…todos jogarão no seu colo a CULPA por tudo…msm assim, jamais deixarei de votar nele , pra votar no Lula ( o maior dissimulado da história do Brasil)… JAMAIS.
Se formos atrás dos culpados teremos uma grande culpa em série, pois todos erraram ao subestimarem o poder de contaminação desse vírus maldito. O que vimos foi a anuência de todos os poderes construídos do Estado brasileiro, dizer sim à morte anunciada, enquanto podiam ser evitada, como por exemplo; às eleições de 2020, onde todos sabiam da inevitável aglomeração causada em meio aos comícios, carreatas e outras coisitas a mais, que certamente após o pleito Eleitoral, a conta seria bem mais alta, e achavam que só os mais pobres iriam pagar, no entanto, todos nós estamos pagando essa conta, e não surpresa que passaríamos por essa segunda onda, pois o anúncio de tal onda, se não me falta a memória, foi anunciada no mês de agosto, em meio ao calor das convenções partidárias, mas o poder judiciário brasileiro com a sua experiência científica, deu o aval também para o caminho obscuro que hoje estamos passando pela pura e obsoleta razão do poder insaciável ao poder. Na minha humilde opinião, o mundo precisa de união voltada primeiramente em Jesus Cristo, que sabiamente pregou o amor ao próximo como a si mesmo, essa é a única solução para vencermos essa guerra contra esse vírus maldito, e no outro sentido, é buscar a sensatez em todos nós, em não partidarizar o Covid19, pois ele já demonstrou que é mais forte do que a política partidária, que busquemos a eficácia dos estudos de nossos renomados cientistas que, se debruçam em meios aos confrontos da inquietude do pensamento, para que possamos vencer essa guerra e com isso, vivermos em paz com as nossas consciências de que em nosso mundo precisamos um dos outros, pois só assim venceremos esse lamentável episódio que estamos passando, e que jamais esqueceremos. Ao imortal José Sarney, que tenha sempre a lucidez em suas palavras que são dignas de aplausos ..
Parabéns imortal!
o Babaca do Eduardo Wood, talvez não tenha entendido a mensagem do nosso Grande Poeta e Escritor José Sarney. Ele queria que a mensagem tivesse sido politizada. falando no Bolsonaro e no LULADRÃO.
Sr. Eduardo wood, pelo seu sobrenome de ( Wood) já sabemos que você é forateiro, e quem esta na casa alheia deve respeitar os donos da casa, senão o cabra entrar na peiar. O imortal e ex-presidente José Sarney, e o atual presidente da República Jair Bolsanario, são homens cristãos dotados de inteligências aguçadas, e diante de toda uma problemática que a pandamia trouxesse, o ex-presidente José Sarney, que sempre esbanjou sabedoria como político e nunca iria ser descortês neste momento com o presidente Bolsanario e menos com Brasil e seu povo, e par você Eduardo wood, o Brasil sempre será um país acolhedor de braços abertos, mas agora vai esse lembrete pra você Eduardo Wood que é comunista esta na hora de você pegar a mula e picar e sair fora sem deixar cheiro.