O bolsonarismo asfixia o Brasil. Tenta nos sufocar com sua agenda negacionista e atitudes inconsequentes. Tudo o que estamos vivendo hoje já era uma crônica de muitas mortes anunciadas. Se você ainda tem alguma dúvida, recomendo o documentário Timeline Covid-19 Brasil, disponível no YouTube, para lembrar o que vivemos no ano passado. Está lá, para todos verem.
Nós, autores deste artigo, fomos testemunhas do método bolsonarista de “gestão”, um “método” baseado no quanto pior, melhor. O resultado está estampado nos números da pandemia. Se alguém ainda quer bancar a Poliana e acreditar que o bolsonarismo vai se enquadrar na racionalidade, vai cair do cavalo de novo. A conversa não é mais sobre o futuro, é sobre a dor de agora. Aqueles que tapam o sol com a peneira e fingem não entender o que acontece ao nosso redor carregarão a culpa da tragédia que se instalou no país.
Se, por um lado, o bolsonarismo nos trouxe até aqui, ele também provocou a mexida de placas tectônicas da política que estavam adormecidas. Centro, direita ou esquerda já não fazem mais nenhum sentido quando temos 300 mil mortos, crise de desabastecimento, inflação, 14% de desempregados, milhões de alunos fora da escola, um plano de imunização fantasma, interferências nas estatais, ataques constantes à ciência, às instituições, aos direitos humanos, uma polícia política dentro do governo perseguindo adversários e tantas outras aberrações.
O bolsonarismo não entende a política como meio de resolução de conflitos. As palavras consenso e adversário não existem no dicionário da seita. A política é só um meio de aniquilar seus inimigos. Eles inauguraram uma outra corrente de “pensamento” que está fora de qualquer eixo ideológico e que não cabe dentro de um estado democrático. E é por essa razão que esquerda, centro e a direita têm agora uma oportunidade única de se sentar à mesa e pensar o país, construir um projeto de Brasil e uma oposição unida contra este método perverso de se fazer política.
Dentro deste contexto de desilusão e falta de perspectiva nasce um grupo de parlamentares independentes, de diferentes partidos, ideologias e pensamentos para somar forças contra a tragédia que estamos vivendo. Não é sobre o que virá, é sobre o que está ocorrendo agora. Nós, que assinamos esta carta, e vários deputados e deputadas que representamos, temos enormes diferenças sobre gestão pública, mas para se falar de gestão pública é preciso garantir que a democracia esteja viva e que as instituições funcionem livremente.
Nosso objetivo é fortalecer essa corrente onde todos os parlamentares que desejam discutir o Brasil a fundo, sem distinção de credo, religião ou ideologia, possam se sentar à mesma mesa. O brasileiro que depende do auxílio emergencial, e que está sem capacidade de planejar seu futuro, não está nem aí se o auxílio é de direita ou de esquerda. O brasileiro que perdeu um familiar para a Covid não tem tempo pra teorias da conspiração. Quando a miséria e a falta de perspectiva dominam, esqueçam o debate ideológico do Twitter.
A seita que nos governa adotou a lógica de casta para exercer o poder. Só serão servidos aqueles que compartilharem da sua visão de mundo. O restante, ou se converte ou ‘que se dane’, como diria o presidente. Por mais que muitos achem que Bolsonaro é um bufão e que suas ameaças são apenas palavras ao vento, seu péssimo exemplo influencia muita gente. Conter esse desastre é nossa missão dentro do Parlamento.
Este grupo nasce para combater a política de castas e restabelecer a ordem legal e democrática no país, começando por: 1) exigir que o governo garanta os insumos básicos para o funcionamento dos hospitais, como respiradores e anestésicos e 2) e apresente um cronograma real de vacinação do país.
Hoje, quando publicamos esta carta, mais de 300 mil brasileiros perderam a vida e milhares estão intubados tentando respirar. Bolsonaro e seu séquito vão seguir asfixiando o país com o método que lhes é peculiar. Cabe a nós, do centro, da esquerda e da direita civilizada, agir para evitar que o país perca o ar por completo.
O artigo é assinado por Tabata Amaral (PDT), Orlando Silva (PCdoB), Fabio Trad (PSD), Prof. Israel Batista (PV), Mario Heringer (PDT), Paulinho da Força (Solidariedade), Raul Henry (MDB), Kim Kataguiri (DEM), Rodrigo Maia (DEM), Júnior Bozzella (PSL), Tadeu Alencar (PSB), José Guimarães (PT), Joenia Wapichana (Rede), Marcelo Freixo (PSOL), Wolney Queiroz (PDT) e Gastão Vieira (PROS).
Garantir respiradores???? KD os respiradores “adquiridos” pela bagatela de 4 milhões de reais pelo governo do Estado do Maranhã???? Esse Deputado não cobra e vem falar do Governo Federal!!! é muito engraçado!!!!
Só gente boa assinando? A logica é: o banco empresta o dinheiro para alguém e este alguém aplica mal e perde tudo e a culpa é do banco.
E tabata amaral se queimando com esta corja de 16 deputados e tendo rodrigo maia no meio. A mesma lenga-lenga de sempre onde só tem um culpado. O que cortou a boquinha deles..
Faça alguma coisa que realmente seja útil para a população do estado que o Sr representa.
Professor Gastão, menos lacração.
Comunistas aloprados: jorge,a que ponto chegamos. Gastão Vieira se manifestou contra o Bolsonaro , simplesmente para garantir uma vaga dos escolhidos de Flávio Dino para disputar eleições do ano que vem. É um dos piores deputados. Posso dizer isso porque no meu município, sugou todos os recursos da saúde em um esquema montado de AIH.
Triste fim ! Um zero a esquerda!
Tá certo msm…sou eleitor do presidente BOLSONARO, mas a condução dele na Pandemia tá um desastre… carregará essa cruz sozinho, todos irão abandonar… principalmente a corja de vagabundos do CENTRÃO.
Gastão, quem ti viu antes e quem ti vê agora. Só pessoas maravilhosas assinando esse artigo. Talvez você engane alguns com 20 anos de idade. Estás apenas sendo pau mandado de teus 2 chefes vermelhos. Procura é criar vergonha e não andar com essa corja. “NÃO TI FAZ DE DOIDO QUE PAU TI ACHA”
O nome é bem suvestivo “Gastão “. É o que sempre gizeram governos anteriores achando que dinheiro brota do chão ou cai do céu como chuva.Quero ver na vida particular dessas pessoas se estão endividados como Clubes de Futebol e Gestores Publicos das três esferas ? Podem ver, Clubes de Futebol ,Municipios, Estados e o País estão atolados em dívidas, será que seus Diretores, Prefeitos, Governadores e Presidentes estão? Se o Brasil e Clubes fossem administrados como na vida privada dessas pessoas, o Povo estaria vivendo nababescamente, pois riquezas o Brasil tem e impostos são pagos religiosamente exceto alguns amigos do Rei.Um Gastão criticar o Governo atual, não seria abstinência?
Carpos das 21:18 hs, Bolsonaro /Guedes repassa bilhões e bilhões para Governadores e Prefeitos e ele é vulpado, O stf, minúsculo, não deu autonomia aos Estados e Municípios para administrarem a pandemia? Agora que o barco esta afundando a rataiada estão tentando pular fora e querem jogar nas gostas só de um, Bolsonaro, vc acha justo? Bolsonaro já disse N vezes “Mais Brasil e Menos Brasilia” isso que dizer mais verbas para Estados e Municípios e também mais responsabilidades para Governadores e Prefeitos , se for só para mandar mais verba, é melhor continuar “Mais Brasilia”.
Imaginem Gastão do MDB- Movimento Destruidor do Brasil, partido de gatunos aliados aos comunista do PDT, PT, PSOL. Quem não sabe o que junto com os Sarneys tu fizeste. É bom se puxar algumas reportagens pra ti lembrar. Aguarde