Já não é mais segredo para ninguém, conforme o Blog já demonstrou, que o governador do Maranhão, segue sendo um poço de contradição com suas atitudes políticas, e no enfrentamento da Covid-19 as incoerências seguem latentes.

Flávio Dino e o seu partido o PCdoB, querem que o Governo Bolsonaro retome o Auxílio Emergencial no mesmo valor do ano passado, justificando que o cenário em 2021 e ainda pior que o cenário de 2020. O partido ingressou até com uma ação junto ao STF (Supremo Tribunal Federal).

A primeira grande incoerência nesse episódio é que Flávio Dino, único governador do partido no Brasil, jamais sinalizou com um Auxílio Emergencial Estadual, como outros estados, inclusive do Nordeste, já estão fazendo. O comunista nunca se deu ao trabalho de responder uma indicação do deputado César Pires (PV), que sugeriu o benefício ao governador (reveja).

No entanto, as incoerências não param por aí. Dino cobra do Governo Bolsonaro o Auxílio Emergencial no mesmo valor do ano passado, mas quando foi para instalar o Hospital de Campanha em São Luís, a capacidade do novo hospital, que está sendo instalado com apoio do CEUMA e Grupo Mateus, não tem a mesma dimensão de 2020.

Em 2020, o Hospital de Campanha de São Luís possuía 200 leitos, sendo 186 clínicos e 14 UTI, mas agora, mesmo Flávio Dino e o PCdoB afirmando que o cenário deste ano é pior que o do ano passado, o novo Hospital de Campanha terá metade do tamanho. A informação inicial é que serão 80 leitos, sendo 10 de UTI, 50 de enfermaria e 20 ambulatoriais.

Ou seja, para exigir que o Governo Federal retome o Auxílio Emergencial em 2021 com o valor de 2020, Dino e o PCdoB apontam que o cenário de 2021 é pior que o de 2020, mas quando é para construir um novo Hospital de Campanha em São Luís, não usam o mesmo argumento e vão instalar em 2021 uma unidade com metade dos leitos que existia na unidade montada em 2020. A incoerência levou a OAB-MA a ingressar com uma ação na Justiça para exigir o Hospital de Campanha em 2021 com os mesmos moldes de 2020 (reveja).

E assim segue Flávio Dino, um lá e outro cá, quase sempre com dois pesos e duas medidas.