O presidente da República, Jair Bolsonaro, na sua segunda visita ao Maranhão, desta vez para cumprir agenda em Alcântara, decidiu fazer uma “prestação de contas” com os maranhenses e, dessa forma, confrontar o discurso do governador Flávio Dino (PCdoB) contra o Governo Federal.

Em seu discurso na Base de Alcântara, após solenidade de entrega de títulos de propriedade para moradores de agrovilas, Bolsonaro falou em números das transferências da União para o Maranhão em 2020. O presidente falou em R$ 18 bilhões, sendo que, desse total, R$ 13 bilhões dizem respeito ao auxílio emergencial liberado até dezembro. Sobre 2021, nada disse o chefe do Executivo.

Os números em bilhões, na verdade, serviram para Bolsonaro relacionar com o que foi liberado pelo seu governo para a Saúde, incluindo os leitos de UTI.

O presidente deixou claro que foram milhões de reais para leitos de UTI e, por isso, não cabia a “desculpa” de falta de leitos no Maranhão.

Apesar de não falar diretamente ao governador, ou mesmo ao governo do Maranhão, Bolsonaro quis contrapor a fala dos governistas maranhenses de que a União não repassa recursos e, por isso, até ação no Supremo Tribunal Federal foi impetrada pelo governador.

Fora isso, Bolsonaro fez questão de alfinetar o chefe do Executivo maranhense, relembrando a história do refrigerante cor de rosa que na viagem anterior do presidente ao Maranhão causou muita polêmica.

Estado Maior