Ações de ministros e desautorização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é quase uma rotina no Governo Federal. No Maranhão, cenário parecido não é muito comum até mesmo porque os auxiliares de primeiro escalão costumam cumprir aquilo que já veio programado e acertado com o governador Flávio Dino (PCdoB).

No entanto, esta semana com o anúncio de endurecer regras para funcionamento de bares, restaurantes e também eventos de até 150 pessoas, o governador maranhense decidiu agir como o presidente da República e desautorizando seus auxiliares.

Nas redes sociais, Flávio Dino disse que não há previsão de mudanças de decretos e protocolos em relação às atividades econômicas.

“Não há, até o presente momento, previsão de mudança de decretos ou protocolos relativos a atividades econômicas no Maranhão. Qualquer mudança, se e quando for imprescindível, será progressiva e antecedida de diálogo”, escreveu o governador.

Antes dele, o secretário de Saúde, Carlos Lula, anunciou mudanças nas atividades relativas a eventos, mas acabou recuando.

Depois de Lula, veio Simplício Araújo (Indústria e Comércio) que fez previsão de mudanças.

Resta saber se o prazo de até dia 1º – previsto pelo Ministério Público para novo decreto do governo estadual – será cumprido pela gestão diante do que publicou o próprio governador maranhense.

Reclamação – A dificuldade de Dino e seus secretários em tratar sobre restrições decorre da falta de ação na campanha eleitoral do ano passado.

Por interesses políticos, o governo estadual e órgãos de controle fecharam os olhos para as aglomerações em ruas e avenidas em todo o Maranhão.

Artistas, empresários e clientes reclamam nas redes sociais alegando falta de fiscalização do governo durante a campanha eleitoral.

Sem fiscalização – Mais o que endurecer normas para impedir aglomeração de pessoas em locais públicos, o governador Flávio Dino precisa determinar a fiscalização das normas que já existem.

Desde o início da pandemia, o comunista tem evitado pressionar os cidadãos a cumprir normas sanitárias que ajudam na não proliferação da Covid-19.

Nas eleições Dino também agiu assim. Nas festas de fim de ano, igual. No carnaval não deverá ser diferente.

Estado Maior