Depois de praticamente dois anos, como era esperado, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão rejeitou uma ação de investigação judicial eleitoral pelo que ficou conhecido como “farra de capelães”.

A ação foi protocolada pela coligação da ex-governadora Rosena Sarney, derrotada no pleito de 2018. A coligação “Maranhão quer Mais” entende que a “farra de capelães” teria influenciado na disputa eleitoral, através do abuso do poder político, já que o governador Flávio Dino teria conseguido criar um “curral eleitoral evangélico” ao proceder uma quantidade de nomeações não existente em nenhum outro estado brasileiro.

Além disso, a coligação demonstrou que muitos dos capelães que foram beneficiados, são filiados a partidos políticos, curiosamente, todos da base do Governo Flávio Dino.

No entanto, esse não foi o entendimento do TRE-MA, que, por unanimidade, rejeitou a ação.

A defesa do governador maranhense foi que o estado está na vanguarda do país no que diz respeito aos serviços, já que o Maranhão conta com aproximadamente 50 capelães. Além disso, a defesa sustentou que a nomeação ajudou na diminuição da violência em presídios locais.

Então tá e assunto encerrado.