O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), adora dar uma de analista político, principalmente quando é para criticar o Governo Jair Bolsonaro e/ou alfinetar candidatos que não rezam na sua cartilha, como é o caso do independente líder nas pesquisas em São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

No entanto, como de costume, se acovarda e adota um silêncio sepulcral quando um assunto acaba lhe atingindo, direta ou indiretamente.

No episódio envolvendo um suposto exame do LACEN do candidato do Republicanos, Duarte Júnior, detectando que o mesmo estaria com Covid desde o dia 05 de novembro, o comunista simplesmente silenciou.

Além de silenciar, a atitude covarde, mas já contumaz do governador, vai prejudicando um aliado fiel, Duarte Júnior, que tem negado a realização de qualquer exame no LACEN, divulgado pelos seus adversários do consórcio do grupo do comunista.

Dino poderia encerrar a polêmica e evitar o desgaste de um aliado fiel, mas, dessa vez, com a justificativa de não se intrometer, prefere o silêncio e jogar aos “leões” o Duarte Júnior, mesmo sabendo que o candidato do Republicanos apoia a candidatura do vice-governador Carlos Brandão ao Governo do Maranhão.

E o episódio serve, mais uma vez, para demonstrar a covardia de Flávio Dino e o seu modus operandi, ora um grilo falante, quando lhe convém, ora adotando um silêncio sepulcral, quando também lhe convém.

É aguardar e conferir, mas se depender de uma atitude de Flávio Dino para não desgastar Duarte, os eleitores, apoiadores e simpatizantes da candidatura do ex-diretor do PROCON, podem esquecer, já que o comunista seguirá com o seu silêncio sepulcral e covarde.