O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na ânsia de atingir o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se superado na cara de pau para tecer críticas.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem afirmado que o “fique em casa” iria aumentar a crise econômica no Brasil. O comunista, que até antes das convenções partidárias e da campanha eleitoral também defendia o “fique em casa”, para rebater o presidente da República voltou a lembrar que a Covid-19 mata pessoas.

O curioso é que quando participou virtualmente de atos políticos que não respeitavam absolutamente nada recomendado pela Organização Mundial de Saúde e pelo seu próprio Governo, Flávio Dino esqueceu o “fique em casa”.

Quando o comunista presenciou o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, dançando em cima de um palco sem máscara, sem respeitar o distanciamento social, num evento aglomerado e com bem mais de 100 pessoas, nada fez.

No entanto, agora, para atingir Bolsonaro, Flávio Dino lembrou que o vírus existe e que mata pessoas, mas faz questão de esquecer durante a campanha eleitoral que quase 4 mil maranhenses já morreram vítimas da Covid-19.

Certo ou errado, isso vai do entendimento de cada um, Bolsonaro sempre manteve a mesma coerência sobre o novo coronavírus. Já Flávio Dino, que abusa da falta de coerência como político, vai mudando de postura com relação a Covid-19 de acordo com a sua conveniência.