Por José Sarney
Costumo dizer que não estamos vivendo em um mundo em transformação, mas num mundo transformado. Com o Covid-19 especula-se que vamos viver um novo normal. Ninguém pode dizer o que isto será. Mas antes que ele venha estou estupefato diante de algo que jamais pensei que pudesse ver.
A minha admiração pelos Estados Unidos vem do orgulho de que tenha saído do Continente Americano o país que transformou o mundo, tornando-se a maior nação da terra, líder e exemplo para todos os povos. Deles surgiu o sistema político que Fukuyama afirmou ter levado ao fim da História, com o domínio da democracia liberal e da economia de mercado.
Formou-se um sistema de governo capaz de garantir a ideia de que todos são iguais perante a lei e ninguém pode ser discriminado em razão de cor, raça ou religião. Cristalizaram-se as ideias de liberdade, direitos humanos, dignidade humana, governo do povo e para o povo. E esses direitos foram consagrados de tal maneira que passaram a ser um ideal universal.
Alexis de Tocqueville escreveu em 1835 um livro clássico, no qual ele profetizou que os Estados Unidos iriam “por algum desígnio secreto um dia controlar em suas mãos os destinos de metade do mundo”. E sempre afirmei que foi a grande sorte do mundo. Calcule se saísse da velha Europa ou de qualquer parte outro país que tivesse como bandeira ideal usar a força, a supremacia de raça — como aconteceu na Alemanha de Hitler — ou pregasse a religião como base das nações. Estamos presenciando um conflito de civilização no Oriente Médio. Mas foram os Estados Unidos que pregaram a liberdade, como forma de vida que venceu.
Pois não é que agora, com grande espanto, em pleno século XXI, ouvimos sair da boca de um Presidente dos Estados Unidos que ele pode não aceitar o resultado de uma eleição e não entregar o poder, como se seu país fosse qualquer republiqueta dos séculos passados, quando a alternância do poder pudesse ainda ir contra a decisão soberana do povo.
Isso eu considero a maior e mais impensável coisa a que pudéssemos assistir. A solidez do maior e mais forte país democrático do mundo comportar uma afirmação dessa natureza. Jefferson, Madison, Washington devem ter tremido em seus túmulos e abominar pela eternidade um Trump, negar-lhe a companhia dos homens que fizeram a Constituição de Filadélfia, o maior documento produzido pelo homem para regular suas relações e o viver pacífico em sociedade.
Trump, com seu comportamento e sua frase, acaba por fazer uma síntese do que buscou ao longo de seu governo. Foi caminhando para o isolamento americano, para a divisão da sociedade, para uma nova guerra fria — e até quente. Seu objetivo é inaceitável: destruir a democracia!
Ele está certíssimo, os democratas/socialistas-comunistas querem fraudar às eleições Norte-Americanas usando os correios para esse fim, José de Ribamar é contra, pois ele não sabe o que é uma eleição ganha com uso da fraude.
FALOU TUDO MEU PRESIDENTE. ESSE TRUMP É UM DESEQUILIBRADO IGUAL O PRESIDENTE DO BRASIL ,
O TRUMP e Bolsonaro e secretário do Lucifer uma hora o Lucifer levar eles lá para os quintos do …….
Engraçado só isso mesmo, democracia na boca de certas pessoas soa assim.
Querem aplicar o mesmo remédio da América Latrina, lá como é proibida as Urnas Eletrônicas , americanos não consideram auditaveis, querem apelar por voto via Correios?Por que a Esquerda não querem que imprimem os Votos no Brasil, até jogo de bicho já é impresso, ou não? O tempo do Sarney, FHC entre outros já passou e eles não perceberam.
Tu só fala besteira, bolsominion babão, se Bolsonaro dizer que merda é gostoso tu vai passar a comer.
Torço com toda minha força para esse cara perder.
Era bom Sarney velho largar de assinar essas coisas como se fosse dele. Se queima no pouco de respeito que alguns ainda tem por ele.