Depois da terrível lambança que fez em Coroatá e ficar acuado, o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, resolveu novamente justificar, o injustificável, ao invés de ter uma atitude bem mais digna.

Carlos Lula poderia ter a grandeza de se desculpar pelo erro grotesco e absurdo, mas a empáfia, que é maior que o rabo do pavão, parece não permitir. Poderia pedir a exoneração do cargo, afinal está sem condições morais para continuar sendo secretário de Saúde, mas o apego ao poder também não permitiu. Diante da impossibilidade de agir corretamente, Carlos Lula preferiu o deboche e um deboche equivocado.

Depois de ser flagrado dançando sem máscara em cima do palco durante uma convenção partidária, onde não se respeitou o distanciamento social, com aglomeração absurda e ainda sem respeitar o limite de 100 pessoas para eventos, estabelecido pelo próprio Governo do Maranhão, Carlos Lula tentou tolamente politizar o caso.

Inicialmente afirmou que quando solicitado pelo Ministério Público Eleitoral e/ou Justiça Eleitoral, irá agir. Depois, com uma “cara de pau” incrível, que confesso que desconhecia, disse que as críticas feitas é a demonstração que a campanha realmente começou e que ninguém vai afastá-lo da campanha eleitoral.

Primeiramente é preciso reiterar que Carlos Lula não tem mais moral alguma para cobrar distanciamento social, utilização de máscara, limite de pessoas em eventos e que evitem aglomerações. Ou seja, sem condições de seguir no combate a Covid-19.

Carlos Lula não precisava de nenhuma solicitação fazer o seu papel e usar máscara, muito menos para se retirar de um evento que desrespeitava o que a sua gestão defende ou defendia, já nem sei mais. Ele precisava ter tido a dignidade e a coragem de agir como um homem público de verdade e comprometido com a saúde da população, mas preferiu agir como um mero cabo eleitoral.

Depois é preciso dizer que a crítica jamais foi feita individualmente a quem fez a convenção, todos os candidatos que desrespeitaram foram criticados, indistintamente. No entanto, nada foi mais grave que a atitude do secretário de Saúde, Carlos Lula, que desrespeitou e debochou das famílias que já perderam mais de 3.600 pessoas vítimas fatais da Covid-19. o assunto até foi parar na TV Globo, no Bom Dia Brasil (veja aqui).

Por último, é preciso entender que Carlos Lula como cabo eleitoral e nada, é a mesma coisa, ou seja, não assusta absolutamente ninguém. A crítica não foi pela sua participação, mas sim no evento que participou, desrespeitando todas as regras, até então, defendidas arduamente pelo próprio secretário.

A maior prova disso, é que o secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, participou da convenção partidária do candidato a Prefeitura de São Luís pelo Solidariedade, Carlos Madeira. Portela não será criticado, pois estava de máscara e em um evento que respeitava o que está sendo determinado pelo Governo do Maranhão.

É claro que não precisarei desenhar para Carlos Lula entender, até porque já entendeu perfeitamente, apenas preferiu seguir agindo equivocadamente, ao invés de assumir o erro.