Por Joaquim Haickel

As alianças políticas e partidárias visando a eleição municipal que acontecerá em novembro estão sendo apalavradas e sacramentadas, mesmo que parte delas estejam em desacordo com a lógica e a coerência, ingredientes indispensáveis para o transcurso efetivo, eficiente e eficaz das ações e dos fatos concernente a ela.

Em minha modesta opinião só existem verdadeiramente três candidatos a prefeito de São Luís: Eduardo Braide, Duarte Junior e Neto Evangelista. Os demais, estão somente cumprindo tabela, como se diz no jargão futebolístico.

Esses três candidatos encarnam as linhas políticas existentes hoje no Maranhão. Eduardo representa a faixa na qual se alinham aqueles que desejam mudanças no panorama político de nossa cidade e de nosso estado, enquanto Duarte Junior e Neto Evangelista representam as duas facções do grupo hora hegemônico do Maranhão, sendo o primeiro ligado ao vice-governador, Carlos Brandão e o segundo é ligado ao senador Weverton Rocha. Ambos disputaram o governo do estado em 2022.

No entanto, a maior incoerência, em todo esse panorama, por incrível que pareça, advém exatamente do grupo mais experiente da política maranhense, o MDB que representa partidariamente o Grupo Sarney.

Na verdade o MDB comete duas incoerências. A primeira é não apoiar a candidatura de Adriano Sarney e a segunda é apoiar um candidato que, caso vença a eleição, fortalecerá ainda mais os seus adversários.