O ex-juiz federal Carlos Madeira (Solidariedade), que se aposentou para entrar na política, parece que não começou nada bem, já que vai apresentando um discurso na prática, bem diferente da teoria.
Tentando mostrar que seria diferente dos demais pré-candidatos a Prefeitura de São Luís, Madeira praticamente demonizou quem está na política e tenha parentes na vida política. O pré-candidato do Solidariedade classificou esse tipo de político de “filhotismo perverso da política do Maranhão”.
“Não sou Neto, não sou Filho, não sou Júnior, não pertenço a esse filhotismo perverso da política do Maranhão, sou alguém que nasceu no Bairro de Fátima, filho de um alfaiate e de uma empregada doméstica…”, afirmou. Madeira ainda salientou que “Não venho da velha política, não tenho ascendência política”.
O discurso, além de tolo e discriminatório, parece meio contraditório com a realidade, afinal Madeira estaria esperando de “braços abertos” aguardando a chegada do MDB no seu palanque.
Será que Madeira imagina que no MDB não tem, pela sua tese tola, “filhotismo perverso da política do Maranhão ???” Será que Roberto Costa, João Marcelo, Roseana Sarney, entre outros, não se enquadrariam nessa simplória classificação ou essa denominação só serve para os adversários de Madeira???
Isso sem falar que dois dos poucos entusiastas da pré-candidatura de Madeira, são os vereadores Afonso Manoel e a deputada estadual Helena Duailibe, que são marido e mulher.
Para piorar e mais grave, é que Madeira, pasmem, não é o primeiro membro da sua família a querer ser prefeito de São Luís. Um irmão de Madeira, o economista Welbson do Vale Madeira, em 2008, foi candidato a prefeito da capital maranhense pelo PSTU.
Pelo jeito, Madeira, infelizmente, vai começando na política copiando o que boa parte dos políticos tem de pior: um discurso na teoria e uma ação bem diferente na prática.
Resposta – Em resposta a matéria publicada no blog do jornalista Jorge Aragão, o pré-candidato do Solidariedade à Prefeitura de São Luís, José Carlos Madeira, defende um modelo participativo de fazer a nova política, sem os vícios do passado. “Vamos fazer um governo com a participação de novas ideias, em conformidade com os valores de transparência plena e eficiência que defendemos desde o princípio, independentemente de bandeira partidária”, diz o ex-juiz federal.
Na avaliação de Madeira, não pertencer à velha política significa ter independência para reunir pessoas de diversas tendências políticas em favor de um governo sério e responsável. “Não vamos olhar para trás. Vamos olhar São Luís daqui pra frente, com um planejamento para as próximas décadas”, frisa.
Madeira reafirma que não tem padrinho político e que não herdou da família qualquer projeto de capitania hereditária em cargo público. “Já disse e repito que o meu maior patrimônio é a minha biografia, da qual sou refém”. Ele rechaça qualquer insinuação de que tenha um discurso diferente da prática. “Minha história de vida fala por mim. Eu sou aquilo que eu falo, aquilo que eu acredito e defendo”, rebate o pré-candidato do Solidariedade.
São Luís, de acordo com Madeira, precisa de esforços conjuntos, de parcerias entre a administração municipal e os governos estadual e federal. “Nossa candidatura não é excludente. Tenho recebido todos os dias aqueles que acreditam no nosso projeto, nas nossas ideias. “Todos que, compreendendo esse sentimento cívico, se propuserem a somar neste projeto, serão bem acolhidas, serão protagonistas”, conclui.
É mais um juiz de merda querendo se dar bem na vida pública. Cada um nesse miserável estado. Te recolhe a tua insignificância, idiota !
Bom dia, caro Jorge! Ou vc não simpatiza com o candidato ou vc não entendeu o que ele quis dizer.. A mensagem é, ELE NAO VEM DE FAMÍLIA POLÍTICA, ONDE ELE CHEGOU FOI COM MUITA LUTA, E ESSA MSG VAI DIRETAMENTE PARA OS ADVERSÁRIOS DELE DESTA ELEIÇÃO, QUE TEM: NETO, FILHO, JUNIOR…..
Meu caro, a questão não é de simpatizar ou não, apenas de coerência, se ele demoniza quem vem de família política, por coerência, não deveria querer aliança com o MDB de Roseana Sarney e Roberto Costa, por exemplo. Espero não precisar desenhar para vc entender. É apenas a coerência q ele não está tendo. Simples assim;
Esse aí tá entrando errado e vai só se queimar na política
Kkkkkkk tu acabou com o discurso desse aí kkkkk, os caras querem ser diferentes, mas fazem tudo igual kkkkkk oh lapada segura kkkkkk
Parece que a incoerência entre discurso e prática política paira nos ex-Juízes Federais, temos o expoente máximo na figura do Governador do Maranhão Flávio Dino que leva à risca a letra de uma das canções mais conhecidas do Raul Seixas: “EU PREFIRO SER ESSA METAMORFOSE AMBULANTE, DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO”, e os exemplos seguem adiante com uma ex-unanimidade, Sérgio Moro.
muito bom raciocinio, parabens
Esse cara não inspira qualquer confiança em ninguém. Quando foi juiz não falava com ninguém, agora está sorrindo com todo mundo nos bairros? Objetivo dele é somente tentar tirar votos do Braide para o deleite de Dino.
Se enganha quem quer, hoje as redes sociais monstra o que fomos, os que somos e o que queremos ser, ai, ficar fácil, é só fazer as contas. e observar se no resultado não há contradição.
Os caras do judiciário que deixaram a toga e vestiram a camisa da política, essees amofadinhas metidos intectualizados estão agindo pior do que os gestores filhotismos e netismo da política. Aí está os governos do Rio de Janeiro, wilson Wizwizel ex-juiz federal, Maranhão também ex-juiz federal, Flávio Dino,uma senadora de Mato Grosso ex-juiza, tantos outros. Caro pré-candidato Carlos Madeira, quanto mais culto o Homem é, mais preverso ele o é também e principalmente nesta nossa sociedade atual.
A LINGUAGEM É FEIA, e o bicho pega…. quem será o melhor para governar o tesouro da ilha….. meu voto é madeira…..
Embora não goste desse discurso contra a política, como se esta , a política , fosse a culpada pelos desastres, roubos, usufruto indevido de dinheiro público de certos atores políticos. Ainda assim, vejo com bons olhos uma candidatura que se diferencia das demais no tocante à seriedade e compromisso com a cidade e não com, apenas, os grupos viciados, formados a cada dois anos para enganar o eleitor ludovicense. Madeira é, sim, um bom nome para a cidade de São Luís…
Mas o problema é se dizer diferente, mas querer se aliar com quem critica e demoniza, aí o discurso se torna vazio e falso;
Tirem o judiciario dos cargos do legislativo. So fazem cagadas.