Na última coletiva sobre a Covid-19, na sexta-feira (14), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao comentar sobre as aglomerações visíveis na pré-campainha, o comunista disse que só iria agir diante de uma provocação do Ministério Público Eleitoral e/ou da Justiça Eleitoral.

Para a inércia de não agir por conta própria e justificar a transferência de responsabilidade, Dino alegou que não queria que a sua gestão fosse acusada de intromissão no processo político eleitoral.

No entanto, nesta quarta-feira (19), foi realizada uma operação em conjunto da Polícia Civil e o Ministério Público na cidade de Cândido Mendes, que culminou com a prisão do prefeito do município, Mazinho Leite.

A operação desta quarta-feira, que visou combater a corrupção, foi acertada, mas é inegável que terá efeito prático nas eleições municipais, realizadas em 90 dias.

Só que nesse caso de Cândido Mendes, corretamente, não houve essa preocupação, a prioridade foi fazer o que determina a legislação.

Ou seja, desta forma cai por terra a falácia do governador Flávio Dino, que assegurou que sua gestão não agiria, antes de ser solicitada, para cumprir o próprio decreto do comunista, para não interferir no processo político eleitoral.

Além disso, como sempre deixou claro o comunista, o Governo do Maranhão iria sempre agir para salvar vidas, mas fechar os olhos para o que tem acontecido na pré-campanha em São Luís e no interior maranhense, está longe de ser uma ação efetiva para evitar novos óbitos, muito ao contrário.

E assim segue agindo governador Flávio Dino, com dois pesos e duas medidas.